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31 de julho de 2010

Por que JULHO e AGOSTO?

Ja repararam que Julho, além de um nome de mês, não parece com um nome próprio conhecido? E Agosto, também não lembra um nome de gente?

Então vamos descobrir?

JULHO
Julho é o sétimo mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Julho deve o seu nome ao imperador romano Júlio César, sendo antes chamado Quintilis em latim, dado que era o quinto mês do Calendário Romano, que começava em Março. Também recebeu esse nome por ser o mês em que César nasceu.

Fonte: Wikipédia



AGOSTO

Agosto, do latim Augustus, é o oitavo mês do calendário gregoriano. É assim chamado por decreto em honra do imperador César Augusto. Este não queria ficar atrás de Júlio César, em honra de quem foi baptizado o mês de julho, e, portanto, quis que o "seu" mês também tivesse 31 dias. Antes dessa mudança, agosto era denominado Sextilis ou Sextil, visto que era o sexto mês no calendário de Rômulo (calendário romano).

Fonte: Wikipédia


Por isso os dois meses seguidos têm 31 dias. Por pura "inveja" (hahahahahaha)

Natassia

Español X Castellano


 ¡Hola a todos! Sei que o tema de hoje é bem básico, mas talvez o meu questionamento seja o mesmo de muitos outros estudantes de espanhol do nível básico, principalmente aqueles que estudam pela internet.

Qual é a diferença entre Espanhol e Castelhano?

Este foi o meu questionamento ao ver que os sites se referiam ao idioma espanhol de diferentes formas. Pelo que pesquisei, espanhol e castelhano são exatamente a mesma coisa, o mesmo idioma. Portanto não há diferença de gramática, pronúncia ou mesmo região onde é falado.

O fato é que o termo castelhano é mais antigo e se refere ao reino de Castela, na Idade Média, quando a Espanha ainda não existia. O site mundo estranho explica muito bem essa situação:

… no século 13, o reino de Castela se impôs aos outros territórios da região que hoje formam a Espanha. Por causa dessa liderança, o castelhano, um dialeto com forte influência do latim, acabou sendo adotado como língua oficial do novo país em 1492, com a unificação dos reinos que correspondem à Espanha atual. A razão por que alguns países optam por chamar o idioma de castelhano e outros de espanhol é apenas política: você dificilmente vai ouvir um argentino dizendo que fala espanhol, já que o nome remete ao período colonial.

 Post retirado do blog Dicas de Espanhol, mas vale para muitos alunos que me perguntaram e continuam me perguntando, pois é uma dúvida frequente.

Natassia



Por que estudar espanhol?



Castelhano ou Espanhol é o nome referente a uma língua românica originária da Espanha e que hoje é a língua mais falada das Américas. A língua castelhana tem esse nome por ser originária de Castela. Junto com o inglês é a língua ocidental que possui mais falantes. O espanhol ou castelhano é uma das línguas oficiais das Nações Unidas. Um grande número de países da América do Sul têm o espanhol como língua oficial e na Europa, temos a Espanha, uma nação que fica entre as dez potências mundiais.

É altamente recomendável que nós brasileiros aprendamos a língua dos nossos irmãos da América Latina para melhor percebermos a sua cultura, seus costumes, além de podermos entender suas maravilhosas canções. Sem falar que há uma gama de filmes e documentários interessantes gravados em espanhol.

No campo profissional, além do idioma inglês saber se comunicar em espanhol sem dúvida vai fazer toda diferença no mercado de trabalho. Daremos dicas sobre como escrever um currículo em espanhol bem como sobre como se sair bem numa entrevista de emprego.

Post retirado do blog Dicas de Espanhol, mas também concordo com estes argumentos. Entonces, vamos a estudiar más y más el idioma de Cervantes.


Español en el mundo


Natassia

28 de julho de 2010

Ai, gramática, ai vida

[...]

INFÂNCIA: A PERMANENTE EXCLAMAÇÃO
Nasceu! É um menino! Que grande! E como chora! Claro, quem não chora não mama!
Me dá! É meu!
[...]

A PUBERDADE: A TRAVESSIA (OU O TRAVESSÃO)
[...]
— O que eu acho, Jorge — não sei se tu também achas — o que eu acho — porque a a gente sempre acha muitas coisas — o que eu acho — não sei — tu és irmão dela — mas o que eu estive pensando — pode ser bobagem — mas será que não é de a gente falar — não, de eu falar com a Alice — Alice tu sabes — tu me conheces — a gente se dá — a gente conversa — tudo isto Alice — tanto tempo — eu queria te dizer Alice — é difícil — a gente — eu não sei falar direito.

JUVENTUDE — A INTERROGAÇÃO
Mas quem é que eu sou afinal? E o que é que eu quero? E o que é que vai ser de mim?
E Deus, existe? E Deus cuida da gente? E o anjo da guarda, existe? E o diabo? E por que é que a gente se sente tão mal?
[...]
Mas por que é que tem pobres e ricos? Por que é que uns têm tudo e outros não têm nada? Por que é que uns têm auto e outros andam a pé? Por que é que uns vão viajar e outros ficam trabalhando?

AS PAUSAS RECEOSAS (RECEOSAS, VÍRGULA, CAUTELOSAS) DO JOVEM ADULTO
Estamos, meus colegas, todos nós, hoje, aqui, nesta festa de formatura, nesta festa, que, meus colegas, é não só nossa, colegas, mas também, colegas, de nossos pais, de nossos irmãos, de nossas noivas, enfim, de todos quantos, nas jornadas, penosas embora, mas confiantes sempre, nos acompanharam, estamos, colegas, cônscios de nosso dever, para com a família, para com a comunidade, para com esta Faculdade, tão jovem, tão batalhadora, mas ao mesmo tempo tão, colegas, tão.
[...]

O HOMEM MADURO. NO PONTO.
Uma cambada de ladrões. Têm de matar.
Matar. Pena de morte.
O Jorge também. Cunhado também. Tem de matar. Esquadrão da morte. E ponto final.
No meu filho mando eu. E filho meu estuda o que eu quero. Sai com quem eu quero.
Lê o que eu quero. Freqüenta os clubes que eu mando.
Tu ouviste bem, Alice. Não quero discutir mais este assunto. E ponto final.

(UM PARÊNTESE)
(Está bem, Luana, eu pago, só não faz escândalo)

O FINAL... RETICENTE...
Sim, o tempo passou... E eu estou feliz... Foi uma vida bem vivida, esta... Aprendi tanta coisa...
Mas das coisas que aprendi... A que mais me dá alegria... É que hoje eu sei tudo... Sobre pontuação...

Moacyr Scliar


26 de julho de 2010

Volare


Hay dos vídeos de esa canción de Gipsy Kings:

1. Vídeo hecho por mí, con subtítilos para aprender a cantar



2. Una burla con la letra de esta música, véanla, es muy gracioso



Natassia

22 de julho de 2010

El laberinto del Fauno - Análise da Narrativa

“Se cuenta que hace mucho tiempo, en el reino subterráneo, donde no existe mentira o dolor, vivía una princesa que soñaba con el mundo de los humanos. Ella soñaba con el cielo azul, la brisa suave y el sol brillante."

Narrativa

O Labirinto do Fauno possui elementos fantasiosos, mas a história acontece num contexto político, durante a ditadura fascista de Francisco Franco na Espanha de 1944. Apesar de uma aparente incoerência, esses dois temas (a narrativa de um conto de fadas e a maturidade de um drama político) complementam-se. O franquismo mostra-se como a brutalidade que pretende vencer a imaginação, mas que por esta é derrotada. Na verdade, a fantasia, muitas vezes, parece ser capaz de mudar a realidade.

Além de seguir uma estrutura característica de uma narrativa, com um conjunto de transformações ao logo de uma progressão temporal, os elementos dos contos de fadas afloram no filme, configurando, assim, um intertexto. Há a presença de seres fantásticos, uma clara separação entre heróis e vilões, as provas designadas à heroína e as narrações inicial e final, muito características desse tipo de história. Em sua origem, os contos de fadas eram relatos orais que tratavam de profundos temores humanos. Num ambiente semelhante, o diretor mostra os embates entre a brutalidade e a inocência humanas.

Personagens

Ofelia



Ofelia é a heroína e a protagonista da história. Diante da crueldade de seu padrasto, o Capitão Vidal, e da gravidez de risco pela qual passa sua mãe, é apenas nas histórias criadas por sua imaginação que ela encontra uma forma de enfrentar os horrores da realidade. Seu destino final mostra o poder da fantasia e da inocência contra as atrocidades que o ser humano é capaz de fazer.
Ao longo da história, a menina descobre que ela é, na verdade, a princesa Moanna de um reino mágico e subterrâneo. Então, ela é encarregada de realizar três tarefas. Essas provas são uma forma de mostrar sua qualificação como heroína. De acordo com Greimas, “segundo as previsões fornecidas pelo modelo narrativo, a seqüência que se intercala entre a partida do herói e a defrontação da prova principal é destinada a qualificar o herói, isto é, a acrescentar-lhe qualidades das quais estava desprovido e que o tornarão capaz de superar a prova" (em Ánalise estrutural da narrativa)

Capitán Vidal

O estado ditatorial fascista é personificado no personagem do Capitão Vidal. Ele tem sua ideologia baseada na violência e no egocentrismo. Ao longo da história, Ofelia se depara com alguns seres monstruosos, mas Vidal continua como o grande vilão e a figura maléfica do filme.

Fauno


O fauno é uma figura mitológica que vive nas florestas ao lado das fadas e ninfas. No decorrer do tempo, sua imagem foi vinculada com a cultura pagã.
Ao contrapor o mundo mágico do Fauno, onde imperava a bondade e a justiça, a um mundo real injusto, o diretor critica a hipocrisia do regime de Franco, que se apoiava na Igreja católica para legitimar seu governo. No filme, os guerrilheiros contrários ao regime fascista se escondiam na floresta, então estavam simbolicamente protegidos pelo Fauno. É também o Fauno que possibilita a passagem de Ofelia do mundo dos homens para o mundo subterrâneo.

Mercedes

Mercedes faz o papel de uma agente dupla. Ela faz parte da resistência ao regime franquista e é uma das criadas do Capitão Vidal. Com seu emprego, ela ajuda o grupo guerrilheiro em seus combates contra os militares, pois consegue informações de dentro do quartel-general. Ela é tanto uma adjuvante para os rebeldes, como para Ofelia, quem ela sempre tenta proteger.

Tempo e espaço

A história é constituída por duas linhas narrativas paralelas e contrastantes em tempo e espaço. Ainda assim, é possível observar muitas relações entre o mundo dos humanos e o mundo mágico e subterrâneo. Mesmo que Ofelia seja o único elo que liga os dois universos, uma ação em um dos mundos influencia o outro. A imaginação de Ofelia cria uma fantasia influenciada pela realidade na qual vive.
Um exemplo forte dessas relações são as provas realizadas por Ofelia em seu mundo fantasioso e os embates entre o grupo armado rebelde e os militares fascistas comandados por Vidal. Os rebeldes também passam por três provas ao longo da história. Assim como Ofelia tem um combate final contra Vidal, os rebeldes tem uma luta final contra os militares.
Carmen, a mãe de Ofelia, passava por uma gravidez de risco. Então, o Fauno deu à Ofelia uma mandrágora mágica, com o poder de curar sua mãe. O médico, que é um agente duplo, procura sempre curar os rebeldes feridos nos combates. No mesmo dia, Vidal impede a função curativa da mandrágora e mata o médico, pois descobre a verdade sobre ele.
Há também muitas relações entre a gravidez de Carmen e o mundo fantasioso. Quando o Livro das Encruzilhadas mostra sangue em suas páginas, Ofelia vê sua mãe sangrando. Carmen quase perde o filho, mas sua saúde melhora quando Ofelia usa a mandrágora mágica. Depois que a mandrágora morre, Carmen morre no parto.
Essas semelhanças permeiam toda a história. No entanto, em seu desfecho, Ofelia não consegue vencer o ódio de Vidal no mundo real, mas torna-se a princesa do mundo subterrâneo.
Apesar de semelhanças narrativas, os dois mundos possuem muitas diferenças visuais. O mundo real é cinzento, chuvoso e sem vida. Já o imaginário, mesmo em situações sombrias, possui muito mais vida, brilho e cores, repleto de toques surrealistas.

A jornada do herói

Propp: as funções

Vladimir Propp analisou a narrativa dos contos populares russos de sua época, reunidos sob o nome de contos maravilhosos. Segundo Barthes no livro Análise estrutural da narrativa, “sem chegar a retirar os personagens da análise, Propp reduziu-os a uma tipologia simples fundada não sobre a psicologia, mas sobre a unidade das ações que a narrativa lhes atribuiu (Doador de objeto mágico, Ajuda, Mau etc.)”. Essas ações foram divididas em 31 funções presentes em grande parte das narrativas. A seguir, uma análise de O Labirinto do Fauno a partir da maioria dessas funções.
  • Afastamento: a princesa Moanna do reino subterrâneo parte para o mundo dos homens. Ofelia sai de sua casa na cidade e vai para o interior da Espanha, onde está o quartel-general do Capitão Vidal, seu padrasto.
  • Proibição: Ofelia não pode entrar no labirinto de pedra próximo ao moinho, aventurar-se pelo bosque ou desobedecer o Capitão. 
  • Transgressão: ela entra no labirinto à noite, guiada pela fada. E desobedece o Capitão várias vezes.  
  • Interrogatório: quando Ofelia entra no labirinto e encontra o Fauno, ela lhe faz muitas perguntas.
  • Informação: Ofelia descobre que ela é a princesa Moanna, filha do rei do mundo subterrâneo, e que não pertence ao mundo dos humanos. Mas precisa ser testada antes de poder voltar ao seu reino. 
  • Ardil-fraude: Vidal tenta mostrar-se bom e gentil, finge gostar de Carmen e de Ofélia, quando, na verdade, só está interessado em ter um filho homem. Ele se disfarça para tentar ganhar confiança.
  • Dano/Carência: a princesa Moanna fugiu de seu reino. Ela deve voltar para o mundo subterrâneo para voltar a ser princesa.
  • Mediação: o Fauno anuncia que para Ofelia tornar-se princesa é preciso saber se ela não perdeu sua essência em meio aos humanos. Então, ela terá que passar por três provas, antes que apareça a lua cheia.
  • Decisão do herói: Ofelia aceita realizar as três provas. Então, recebe do Fauno o Livro das Encruzilhadas.
  • Partida: para cumprir a primeira prova, Ofelia vai até a velha árvore no bosque. Para a segunda prova, ela entra na passagem que se formou com o giz mágico. Para a terceira, Ofelia vai ao quarto de Vidal e ao labirinto.
  • Designação de prova: o Livro designa as três provas. Primeiro, ele explica que a velha árvore era um símbolo da época na qual os animais, os homens e as criaturas mágicas viviam em harmonia. No entanto, ela estava morrendo por causa de um enorme sapo embaixo dela. Para que a árvore voltasse a crescer, Ofelia deveria colocar três pedras mágicas na boca do sapo e recuperar a chave dourada. Para realizar a segunda prova, Ofelia deveria usar o giz para abrir uma passagem em seu quarto, deixar-se guiar pelas fadas, voltar antes que o tempo da ampulheta acabasse e não comer nada durante a prova. A terceira prova seria levar seu irmão recém-nascido ao labirinto.
  • Enfrentamento de prova: Ofelia enfrenta as três provas. A primeira foi cumprida inteiramente. Na segunda, ela consegue pegar o punhal, mas desobedece as instruções ao comer uma uva, o que fez com que o homem pálido a perseguisse e comesse duas fadas. Na terceira prova, Ofelia enfrenta Vidal e leva seu irmão ao labirinto, mas decide não entregá-lo ao Fauno.
  • Adjuvantes: Ofelia recebe vários objetos que ajudam-na a realizar as provas (o Livro das Encruzilhadas, as três pedras mágicas, a chave dourada, o giz mágico). Há também a ajuda de alguns personagens, como o Fauno, as fadas e a Mercedes.
  • Estigma: Ofelia tem uma marca em forma de meia-lua no ombro, que mostra que ela pertence ao mundo subterrâneo.
  • Incógnito: Ofelia sempre esconde tudo o que tenha relação com o mundo subterrâneo. Ela mantém as provas em segredo.
  • Deslocamento: a abertura na parte inferior da velha árvore é uma passagem para o outro mundo. O giz mágico abre passagens. O fim do labirinto é o portal para o mundo subterrâneo.
  • Combate: ao ver Ofelia fugindo com o bebê, Vidal persegue-a até o fim do labirinto.
  • Vitória: Vidal mata Ofelia, mas sua morte a faz voltar ao reino subterrâneo.
  • Reparação: Ofelia volta ao seu reino, onde é a princesa Moanna.
  • Retorno: Ofelia regressa ao seu reino, depois de muito tempo no mundo dos homens.

  • Tarefa difícil: o Fauno diz que para Ofelia regressar ao reino, seu irmão deve morrer. Só assim o portal seria aberto.

  • Solução difícil: Ofelia desobedece o Fauno e diz que abdica seu reino pela vida de seu irmão.

  • Revelação do herói: o pai de Ofelia diz que ao derramar seu próprio sangue ao invés do sangue de um inocente, ela mostrou-se ser uma verdadeira heroína

  • Transfiguração do herói: Ofelia volta a ser a princesa Moanna.

  • Castigo: Vidal é morto pelo grupo rebelde.

  • Casamento: a harmonia no reino subterrâneo é restaurada.
Greimas: o esquema actancial mítico

O lingüista Greimas também realizou estudos sobre a narrativa e criou, assim, o esquema actancial mítico. Em Análise estrutural da narrativa, Barthes afirmou que “Greimas propôs descrever e classificar os personagens da narrativa, não segundo o que são, mas segundo o que fazem (donde seu nome de actantes), (...) o mundo infinito dos personagens é ele também submetido a uma estrutura paradigmática (Sujeito/Objeto, Doador/Destinatário, Adjuvante/Oponente), projetada ao longo da narrativa”. Segundo o modelo de Greimas, o filme pode ser analisado da seguinte forma:
  • Sujeito: Ofelia
  • Objeto: voltar a ser princesa e regressar ao reino subterrâneo.
  • Destinador: Fauno
  • Destinatário: mundo subterrâneo.
  • Adjuvantes: alguns personagens (fadas e Mercedes) e alguns objetos (Livro das Encruzilhadas – que mostra o futuro e o que Ofelia deve fazer a seguir –, três pedras mágicas – usadas na primeira prova –, giz mágico e chave dourada – usados na segunda prova –, mandrágora mágica – usada para curar sua mãe).
  • Oponente: Capitão Vidal.
É importante observar que o Destinador é a autoridade que encarrega o herói de alguma missão, determina os valores em jogo e sustenta o Objeto como algo desejável e necessário.


Esta excelente análise foi encontrada no site Jorwiki, para visualizar sua versão original, com mais fotos do filme e suas referências, clique aqui

Natassia

21 de julho de 2010

Felicidade Realista


A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.
Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

Mário Quintana

20 de julho de 2010

19 de julho de 2010

Soneto da Fidelidade

De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Vinícius de Moraes

16 de julho de 2010

Mónica y su pandilla

Recentemente, a turma dos gibis mais conhecida do Brasil lançou uma série de revistas em inglês e espanhol.  Turma da Mônica, agora é "Monica's gang" e "Mónica y su pandilla".

Capa da primeira edição da versão em espanhol

Hoje, as duas versões estão disponíveis nas bancas de jornal por um preço acessível
.
Para ler uma histórinha da primeira edição, o Portal Turma da Mônica disponibilizou em versão digital, clique aqui para ler.


Natassia

14 de julho de 2010

Por onde anda a Turma do Chaves?


Com um humor puro, totalmente inocente (diferente dos programas de humor de hoje em dia que apelam para o lado sexual com mulheres “gostosas”) A turma do Chaves (El Chavo del 8) e do Chapolin Colorado (Chapulín Colorado) nos trazem alegria, mesmo sendo repetido todos esses anos pelo SBT. É praticamente impossível não rir com as burrices do Kiko e as “caras e bocas” do Seu Madruga (Don Ramón).

Mas, por onde andam os atores que fizeram história nas nossas vidas?

Roberto Gómez Bolaños (Chaves/ Chavo)


Roberto Gómez Bolaños, também conhecido como Chespirito é um escritor, ator, comediante e compositor mexicano.
Gómez ficou conhecido mundialmente pelos seus personagens “El Chavo del Ocho” e “El Chapulin Colorado”. é sobrinho do ex-presidente mexicano Gustavo Díaz Ordaz Bolaños.
Chegou a se formar em engenharia, tentando também a carreira de jogador de futebol, mas acabou demonstrando talento para trabalhar escrevendo roteiros, primeiramente para rádio e depois para TV, onde também se tornou ator e diretor.
Depois de 27 anos convivendo juntos, Roberto Gómez Bolaños casou-se com Florinda Meza, a atriz que interpretava a Dona Florinda (Doña Florinda), no dia 19 de novembro de 2004, num restaurante da Cidade do México.
Em 2000, a rede de televisão mexicana Televisa homenageou todo o elenco dos seriados Chaves e Chapolin com o programa “No Contaban com mi astúcia”, ano em que o seriado completava 30 anos.


Florinda Meza Garcia (Dona Florinda/ Doña Florinda e Pópis)


Florinda Meza García Bolaños é uma atriz mexicana. Interpretou a Dona Florinda e a Pópis da série El Chavo del Ocho (ou Chaves). Atualmente é esposa de Roberto Gómez Bolaños (Chaves).
Sua mãe sofria de problemas neurológicos, e numa crise violenta atirou o ferro de passar em Florinda e quebrou o seu nariz quando ainda era criança. Na fase adulta teve muitos problemas respiratórios e precisou passar por várias intervenções cirúrgicas.

Carlos Villagrán (Kiko)


No vilarejo aonde vivia, a sua família era a mais pobre de todas, pra se ter idéia Carlos Villagrán na sua infância nunca havia dormido em um colchão.
Ele é conhecido como Pirolo, pois antes de atuar em Chaves, tinha um personagem com esse nome. Ainda antes de viver o Pirolo, Villagrán foi fotógrafo profissional de vários jornais conceituados do México. Seu sonho era ser comediante ou jogador de futebol. Felizmente, a convite de Rubén Aguirre (Professor Girafales/ Profesor Jirafales), Carlos Villagrán deixou a fotografia aos 23 anos e começou a viver Quico, personagem que já interpretava no teatro.
No ano de 1979, Carlos Villagrán deixou o elenco de Chaves e foi trabalhar na Venezuela. Lá fez o programa Federrico, que não fez muito sucesso. No México, fez Ah que Kiko e, no Chile, O circo de monsieur Cachetón e Kiko botones.
Diz Carlos Villagran que ele deixou o elenco de Chaves e Chapolin porque seu personagem Quico estava ganhando muita popularidade e ele estava sendo convidado para gravar discos e comerciais. Por isso quiseram diminuir a participação dele nos seriados e ele não aceitou. Mas isto é o que ele diz. Numa entrevista, Chespirito disse que Carlos Villagran o falou que queria tentar carreira solo e Bolaños disse que tudo bem, mas se ele quisesse voltar ao Chaves, todos o receberiam de braços abertos.
Carlos Villagrán já teve um caso com Florinda Meza antes de esta se casar com Chespirito. Ficou 20 anos sem se falar e nem sequer ver Roberto Bolaños, até que encontrou-se com este num especial da Televisa em homenagem ao comediante realizado no dia 1º de Abril de 2000. Fizeram as pazes? Aparentemente, sim.
Atualmente, Carlos vive na Argentina e estão em atividade com seu circo “El circo de Kiko”, que inclusive jáveio ao Brasil e fez uma entrevista com o Jô Soares quando o mesmo ainda trabalhava no SBT. Ele vive com sua esposa e com seus seis filhos.

Edgar Vivar (Seu Barriga/ Señor Barriga e Nhonho/ Ñoño)


Começou a carreira artística em 1964, mas somente em 1970, quando conheceu Roberto Gómez Bolaños (Chespirito) e foi convidado para fazer parte do elenco do Chaves, e Chespirito precisava de alguém com aquele porte fisico correspondente ao de Edgar Vivar, para interpretar um Dono de uma vila. Ficou estabelecido o nome de Senhor Barriga (nome “completo” Zenon Barriga y Pesado), cujos o bordões são: “Pague o aluguel.”, “Tinha que ser o Chaves mesmo.” e “Toda vez que eu chego na vila sou recebido com uma pancada.”
Em 2001, precisou ser levado às pressas ao hospital, devido a problemas cardíacos e mais o problema grandular que quase o levou à morte.
Em sua visita ao Brasil (já com saúde), o ator declarou que nunca foi amigo de Carlos Villagran (Kiko). Carlos assistia a entrevista pela TV e ficou muito chateado porque sempre se considerou um grande amigo de Edgar.

Rubén Aguirre (Professor Girafales/ Profesor Jirafales)


Rubén começou a trabalhar muito cedo. Com pouca idade já havia trabalhado de tudo um pouco: foi locutor de rádio e televisão, ventríloquo, ator, narrador de touradas, toureiro, diretor de televisão. Na faculdade, estudou engenharia agrônoma. Na cidade de Monterrey, Aguirre trabalhou no Canal 6, como chefe de locutores e braço direito do gerente do canal. Nessa época, o canal era recém inaugurado e pouco a pouco começava a competir com o Tele Sistema Mexicano (canal mexicano mais importante nessa época). Depois, os mesmos donos do Canal 6 abriram um outro canal, o Canal 8, onde ele se tornaria famoso nos programas de Chespirito, como Chaves e Chapolim.
Com o fim definitivo das gravações do Chaves, em 1993, Aguirre produziu no ano seguinte o programa “Ahi está la Chilindrina”, que estrelava a personagem Chiquinha (do seriado Chaves), interpretada por María Antonieta de Las Nieves. Desde de 1976, Rubén é proprietário de um circo, “El Circo del Profesor Jirafales”, aproveitando que os direitos autorais de seu personagem não pertencem a Chespirito fora do México. Alcançou bastante sucesso na Argentina, mas a imprensa mexicana divulgou rumores negativos sobre seu estado de saúde: Ele estaria bastante obeso (veja a foto) e deprimido.

Horacio Gómez Bolaños (Godinez)


Irmão do Roberto Gómez Bolaños (“Chaves”), sua principal profissão foi servir de supervisor de mercado da série Chaves, a princípios dos anos 70. à solicitaçao de seu irmão, participou em papéis secundários em algumas séries, incluídas Chaves (Godinez), Chespirito, e outras.
Depois de finalizar as gravações nos anos 80, dedicou-se a produzir séries de televisão e a trabalhar com roteirista, e desde 1994 a trabalhar com seu sobrinho Roberto Gómez Fernández para a produtora de seu irmão Chespirito.
Horácio faleceu de ataque cardíaco em 1999.

Angelines Fernandez Abad (Dona Clotilde/ Doña Clotilde, a Bruxa do 71/ Bruja del 71)


Angelines Fernández Abad foi uma atriz espanhola radicada no México. Logo no começo da Segunda Guerra Mundial, seguiu para o México e começou sua carreira de atriz no início dos anos 70, quando Chespirito a convidou para trabalhar no seriado Chaves, interpretando a Dona Clotilde, que era chamada pelas crianças de Bruxa do 71 cujos bordões eram: “Como disse?”, “Quem é bruxa?” e “é melhor não dizer nada.”, além de alguns pequenos papéis no Chapolin.
Interpretou também Dona Cotinha (em Chaveco).
Faleceu no dia de 25 de março de 1994, vítima de câncer de pulmão. Angelines foi a terceira do elenco do Chaves a morrer.
Poucos sabem, mas Angelines, quando jovem,  era considerada uma das mulheres mais bonitas do México.

Raúl “Chato” Padilla (Jaiminho, o Carteiro)


“Chato” era o seu apelido. Raúl passou a integrar o grupo de atores dos seriados criados por Bolaños no final da década de 1970. Interpretou, no humorístico Chaves, o personagem Jaiminho. Atuou, também, no Chapolin.
Participou em quatro filmes criados por Chespirito: “El Chanfle, El Chanfle II – 1980″ “Charrito – 1985″ e “Don Raton y Don Ratero-1983″. Raúl Padilla foi casado com Magda Guzman e teve, com ela, um filho chamado Rafael Padilla, que é ator. Magda Guzman foi a Adelina de “A Usurpadora”.
Faleceu em 3 de fevereiro de 1994, devido a problema de saúde relacionados a diabete. Tem uma filmografia bastante extensa desde a década de 60. Na década de 80 participou do programa “Chespirito” (no Brasil, Chaves e Chapolim), onde estreou após a saída de Ramón Valdez (Seu Madruga/ Don Ramón).
Os bordõs do carteiro Jaiminho eram: “Eu sou de Tangamandápio.”, “Eu sou tangamandapiano.” e “Eu quero evitar a fadiga.”.

Maria Antonieta de Las Nieves (Chiquinha/ Chilindrina)


Seu primeiro trabalho foi realizado quando ela contava apenas oito anos de idade, na novela “La Leona”, na qual interpretava uma menina má. Dois anos depois, recebeu o prêmio de atriz dramática infantil. Dois anos depois, mais um prêmio: atriz dramática infantil.
Sendo uma das atrizes mais populares durante a década de 70, celebrizou-se ao interpretar a personagem “La Chilindrina” (Chiquinha), no seriado mexicano El Chavo del Ocho. Filha de Don Ramón (Seu Madruga), era caracterizada como uma menina feiosa e astuta, sempre envolvendo seus vizinhos Chaves e Quico em várias confusões. Fez papel também da dona Neves, que no seriado era a bisavó da Chiquinha. Sua personagem foi dublada por Cecília Lemes na versão brasileira.
Em 1974, recebe uma proposta da TV Azteca para apresentar um programa de variedades, mas pouco tempo depois voltou a gravar o seriado no ano seguinte até 1993, quando se encerraram as gravaçoes. Casou-se com o produtor de televisão Gabriel Fernandez em 1972.
Em 1994, Maria passou a fazer a série “Aquí está la Chilindrina”, com apenas 17 episódios que foram reprisados em 5 anos – o que lhe rendeu um processo promovido por Chespirito, uma vez que ele é o detentor dos direitos sobre a personagem. Maria acabou conquistando os direitos sobre a personagem. Sofreu um infarto em 2002, mas conseguiu se recuperar e atualmente goza de boa saúde. Até 2003 foi proprietária de um circo, e atualmente é atriz de telenovelas. Seu trabalho mais recente foi a novela infantil Sueños y Caramelos, interpretando a personagem Antonieta de Monraz.

Ramón Valdés (Seu Madruga/ Don Ramón)


O último e não menos importante. Ramón Goméz Valdés y Castillo casou-se três vezes (uma delas com a cantora Aracely Julión) e teve dez filhos (isso mesmo, 10 filhos). Faleceu de câncer de pulmão, ocasionado pelo fumo excessivo, que depois espalhou-se para o estômago. Ainda hoje o personagem “Seu Madruga” écultuado, havendo diversas páginas, blogs e comunidades no Orkut em sua homenagem.
Ramón Valdez tinha nove irmãos: Germán Valdés “Tin Tan”, Manuel “El Loco” Valdés, Rafael “El Chapo” Valdés, Pedro, Guadalupe, Angela, Cristóbal, Antonio e Armando.
Atuou em vários filmes no seu país desde a década de 1940, mas atingiu sua maior popularidade com a figura hilória do “Don Ramón”, “Seu Madruga” no Brasil, do seriado de televisão Chaves (El Chavo del Ocho). Roberto Gómez Bolaños (o Chespirito) sempre teve grande admiração por Ramón Valdez e dizia que era o único que o fazia “chorar de rir” durante as gravações dos programas que duraram aproximadamente uma década. Seu personagem na Vila do Chaves, apesar do humor simples, trazia a situação da América Latina de desemprego generalizado e dependência de sub-empregos. Ora como pedreiro,vendedor ambulante de objetos usados ora leiteiro, ele sobrevivia enquanto o senhorio da vila em que morava não o expulsava da casa por não pagar o aluguel. No início da carreira atuou em pequenos filmes junto com seus irmãos também atores e também com papéis nos filmes de Cantinflas, famoso comediante mexicano dos anos 60.
Sabe-se que Ramón Valdés tinha uma memória privilegiada.
Fora do estúdio vestia-se quase igual como no seriado, pois afirmava que com os Jeans podia sentar onde quisesse sem temer sujar a roupa.(segundo declarações de seu filho Rafael Valdés) Também tinha rituais curiosos, como fumar um cigarro antes de dormir. Apesar de na série Ramón fugir da Bruxa do 71, na vida real eram muito bons amigos, tanto que quando Ramón morreu, Angelines Fernández passou a noite ao lado do corpo chorando e dizendo “Mi Rorro”. Ramón Valdés nunca pode desassociar sua pessoa do papel de Seu Madruga, tanto as pessoas como os produtores não podiam vê-lo em outro papel. O mesmo confessou para a revista Actores&Actrices&Rumores que depois de deixar o programa do Chaves recebeu quatro ofertas para atuar e que as quatro se tratavam de súplicas de Chespirito para voltar a fazer o papel de Seu Madruga. De qualquer forma sua carreira não terminou com a sua saída da turma do Chaves: atuou em diversas peças de teatro, duas no colégio de sua filha mais velha e uma no colégio de sua filha mais nova. Em todas as peças fez o papel de Seu Madruga.

Texto e fotos retiradas do blog VTO - Sua Tv, na Internet.

Natassia

10 de julho de 2010

Lugares mais misteriosos do mundo

Ilha de Páscoa


Seria ela parte do continente perdido de Atlântida? Ou obra de "deuses astronautas"? Muitas teorias tentam explicar as gigantescas estátuas da Ilha de Páscoa, localizada no sul do Oceano Pacífico, na altura do Chile. As estátuas feitas em rochas vulcânicas receberam o nome de moais. Quase nove centenas delas, com altura de até 22 metros e pesando 90 toneladas, espalharam-se pelo território tornando Páscoa a ilha mais misteriosa do planeta.

Os moais eram provavelmente dedicados ao culto aos mortos e teorias místicas explicam que eles foram construídos com a ajuda da Mana, energia oculta que anima as coisas e as pessoas. O que mais impressiona nas estátuas, além de entender como elas foram construídas, é o fato de não representarem deuses ou entidades divinas e sim os habitantes da ilha.


Ruínas maias


Uma das mais antigas civilizações do planeta, nascida cerca de três mil anos antes de Cristo, dotada de avançados conhecimentos em arquitetura, astronomia e agricultura e que tinha uma religião que exigia a prática de sacrifícios humanos, o Império Maia ocupou o que hoje é o sul do México, a Guatemala, o norte de Belize e o oeste de Honduras.

Suas pirâmides e templos religiosos e sua capacidade como guerreiros deixaram os colonizadores espanhóis assombrados no século 16. Naquele momento a civilização maia já vivia seu declínio e, mesmo assim, ela resistiu durante vinte anos aos ataques espanhóis. Uma das mais misteriosas ruínas maias encontra-se em Chichen Itza (México) onde está o poço sagrado usado para rituais que incluíam sacrifícios humanos. Outro mistério que assombra as ruínas maias é entender o que levou esse povo a abandonar suas cidades vários séculos antes dos espanhóis chegarem.


* Para ver a matéria "10 lugares mais misteriosos do mundo" do site Howstuffworks - Como tudo funciona?, e ler mais sobre outros lugares como Stonehenge, Triângulo das Bermudas, Lago Ness, Área 51 e outros, clique aqui ou no nome do site. Para este blog foram selecionados dois dos 10 lugares que são da cultura hispânica.

Natassia

6 de julho de 2010

06 de julho

Acontecimentos nesta data, no mundo hispânico.

É dia de "Chupinazo", que marca o início do festival de San Fermín, em Pamplona, na Espanha.




Aniversário de Frida Kahlo, se estivesse viva, faria 103 años.


Natassia

5 de julho de 2010

Frida Kahlo na intimidade

"Frida Kahlo: suas fotos" traz 401 fotografias inéditas da artista, revelando a intimidade de sua vida e de seus amigos

A vida de Frida Kahlo (1907-1954) desperta em seus admiradores um fascínio tão intenso quanto sua obra. Ferida aos 18 anos no choque de um bonde com um ônibus, que fez com que uma barra de ferro atravessasse seu corpo, a artista mexicana convivia com dores terríveis. Sua vida amorosa também é cheia de atribulações – sobretudo no casamento com o muralista Diego Rivera, marcado pela infidelidade de ambos.

O sofrimento físico inspirou seus marcantes autorretratos, que a consagraram como uma das artistas mais carismáticas do século XX. As 401 fotografias inéditas de Frida Kahlo: suas fotos (CosacNaify, 524 páginas, R$ 120) revelam a intimidade da vida da pintora e de seus amigos. Organizado pelo fotógrafo Pablo Ortiz Monasterio, o livro reúne imagens que pertenciam ao acervo pessoal de Frida e só foram descobertas há dois anos. As fotos são acompanhadas de ensaios em que críticos discutem a influência da biografia de Frida em sua obra.


Legenda
1. Frida pinta em sua cama, na Cidade do México, em 1940;
2. Fotografia de 1943 feita por um fotógrafo desconhecido;
3. Retrato de 1946, poucos dias depois de uma cirurgia. Em texto no verso da foto, a pintora reclama de dores: “Ficou pior do que nunca”;
4. Diego Rivera em 1933, quatro anos após o casamento com Frida.

Escrito por Danilo Venticinque, mais fotos disponíveis no site da Revista Época

Natassia