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27 de fevereiro de 2014

Morre aos 66 anos o violonista espanhol Paco de Lucía



O guitarrista espanhol Paco de Lucía morreu aos 66 anos no México, anunciaram nesta quarta-feira (26) as autoridades de Algeciras, sua cidade natal no sul da Espanha. Paco de Lucía, um dos mestres do violão flamenco, sofreu um infarto, segundo a assessoria de imprensa.

O local exato da morte não foi informado. Segundo a agência EFE, ele morreu na praia de Cancún. A morte constitui "uma perda irreparável para o mundo da cultura, para a Andaluzia", disse o prefeito da cidade de Algeciras, José Ignario Landaluce. A cidade de Algeciras decretou luto oficial pela morte.

 Renovação do flamenco 

Paco de Lucía, cujo nome de batismo era Francisco Sánchez Gómez, nasceu em 21 de dezembro de 1947 na cidade andaluza, na província de Cádiz. Tornou-se um músico mundialmente conhecido, que teve o mérito de, ao lado de Camarón de la Isla, modernizar e popularizar mundialmente a música flamenca tradicional, combinando-a com o jazz e outros gêneros, como a bossa-nova brasileira e a música erudita. Ele começou a tocar aos 7 anos, com o instrumento do pai. Ganhou seu apelido por conta de sua mãe portuguesa, sendo chamado, na infância, de "Paco, el de Lucía" (Paco, o filho de Lucía), como se costumava fazer na Andaluzia.

 Com 12 anos, formou o dueto "Los Chiquitos", com seu irmão Pepe como cantor. Em 1961, eles foram premiados em um concurso em Jerez, o que o permitiu gravar seu primeiro disco. Contratado pelo bailarino José Greco em 1960 como terceiro guitarrista da Companhia de Balé Clássico Espanhol, fez sua primeira turnê pelos EUA, ao lado de Camarón, El Lebrijano, El Farruco e Juan Moya. Foi promovido a segundo guitarrista e correu o mundo. Nesta época, conheceu os guitarristas Sabicas e Mario Escudero, que o estimularam a compor.
Aos 17 anos, participou de um grupo do "Festival Flamenco Gitano", com o qual viajou a Europa. Acompanhado por seus irmãos Ramón de Algeciras e Pepe de Lucía, gravou seus primeiros discos solo em meados dos anos 1960: "La Fabulosa Guitarra de Paco de Lucía" (1967) e "Fantasía Flamenca" (1969). Mas a consagração veio nos anos 1970, com memoráveis atuações no Palau de Barcelona (1970), no Tearo Real e no Teatro Monumental de Madri (1975), além de seu primeiro registro ao vivo ("Paco en vivo desde el Teatro Real"), que lhe rendeu um disco de ouro. Foi em Madri que surgiu a mítica dupla El Camarón-De Lucía, que renovou o flamenco com purismo e virtuosismo e que se traduziu em mais de dez discos de estúdio, como "El Duende Flamenco" (1972) e "Fuente y Caudal" (1973).
Ganhou o Prêmio Castillete de Oro del Festival de Las Minas em 1975; o single de ouro em 1976 por "Entre dos Águas"; e o disco de ouro em 1976 por "Fuente y Caudal". No final dos anos 1970, ganhou muita popularidade fora da Espanha por seus trabalhos com os guitarristas John McLaughlin, Al Di Meola e Larry Coryell. Fundou em 1981 seu "Sexteto", com Ramón de Algeciras (segundo violão), Pepe de Lucía (vocais e palmas), Jorge Pardo (saxofone e flauta), Rubén Dantas (percussão) e Carles Benavent (baixo). Colaborou no disco "Potro de Rabia y Miel" de Camarón, e a morte deste, em 1992, o fez cancelar suas apresentações por todo o mundo durante quase um ano. Inclusive pensou em se aposentar, retornando um ano depois aos palcos com uma nova turnê. Entre seus discos, estão "Fantasía Flamenca", "Recital de Guitarra", "El Duende Flamenco de Paco de Lucía", "Almoraima", "Solo Quiero Caminar", "Paco de Lucía en Moscú", "Zyryab", "Siroco' e 'Lucía" (1998)
Após um hiato de cinco anos, em 2004 gravou "Cositas Buenas", considerado pela crítica uma "obra prima", com oito temas inéditos, acompanhado pelo violão de Tomatito e pela voz recuperada de Camarón, e que lhe rendeu o Grammy Latino de melhor álbum de flamenco. Um ano antes, lançou sua primeira coletânea, "Paco de Lucía Por Descubrir", com seus trabalhos de 1964 a 1998.
Em 29 de junho de 2010, ofereceu um concerto para 2,5 mil espectadores na Puerta del Ángel de Madri. Em 2011, participou em um disco de flamenco tradicional do músico Miguel Poveda. Tornou-se Doutor Honoris Causa pela Universidade de Cádiz e pelo Berklee College of Music de Boston (EUA, 2010).
Discípulo de Niño Ricardo e de Sabicas, e respeitado por músicos de jazz, rock e blues por seu estilo próprio, alcançou, entre muitos outros reconhecimentos, um Grammy para o melhor álbum de flamenco em 2004; o Prêmio Nacional de Guitarra de Arte Flamenco; a Medalha de Ouro ao Mérito das Belas Artes em 1992; o Prêmio Pastora Pavón La Niña de los Peines de 2002; e o Prêmio Honorário da Música de 2002. O músico estava morando na cidade espanhola de Toledo e passava temporadas em Cancún, no México, onde praticava pesca submarina. De seu primeiro casamento, em 1977, com Casilda Varela, teve três filhos: Casilda, Lucía e Francisco.


Fonte: G1 Música 26.02.14

26 de fevereiro de 2014

Morre Ernesto Paulella, o 'Arnesto' do samba de Adoniran Barbosa

Ernesto Paulella, o "Arnesto", do samba de Adoniran Barbosa, morreu por volta do meio-dia desta quarta-feira (26), aos 99 anos. Ele faria cem anos em 15 de dezembro de 2014 e morava ainda no bairro do Brás.

Arnesto sofreu uma fratura de fêmur e foi internado na sexta-feira (21), passou por cirurgia e estava no hospital.  Ele era advogado aposentado, viúvo e estudioso de latim.

Ele garantia que nunca convidou o amigo para um samba e nunca lhe deu "um bolo", como diz a canção. "Isso é coisa da cabeça dele", assegurou, em entrevista ao G1 em 2010. Ele lembrava com carinho que Adoniran, semanas após serem apresentados, em 1935, pediu-lhe um cartão de visitas.
"Ele falou: 'Você é Arnesto, porque seu nome dá samba. Você aduvida?'", contava Ernesto, imitando a voz rouca do amigo.

 "Eu não aduvido mais",  respondeu. O compositor prometeu escrever, então, uma canção para o amigo.


Adoniran-Arnesto (Foto: Leticia Macedo/G1)Ernesto fala ao G1 em 2010 sobre música de Adoniran (Foto: Arquivo/Leticia Macedo/G1)

Aproximadamente 17 anos depois, Ernesto foi surpreendido com a música em sua homenagem sendo tocada na rádio. "Fiquei muito emocionado", conta.

Mais tarde, Ernesto tentou dar um puxão de orelhas no amigo. "Adoniran, você me meteu em uma encrenca. Todo mundo me pergunta por que eu convidei você para o samba", diz o advogado, que também era músico. Adoniran foi incisivo: "Arnesto, se não tinha mancada, não tinha samba". Quando questionado pelo amigo se havia gostado do samba, Ernesto declarou a ele: "Você me abriu ao meio. [Esse samba] foi a coisa mais bonita que me aconteceu".

24 de fevereiro de 2014

CARNAVAL, quem estipula o dia?

Papa Gregório XIII, no séc. 16, entrou
em vigor com o calendário gregoriano 
O Carnaval é um dos feriados mais esperados de todo brasileiro e até de muitos estrangeiros que escolhem essa data para vir ao Brasil. Mas você já se questionou o porquê dessa data não ser fixa e poder cair tanto no mês de fevereiro quanto em março? 
É que o Carnaval é estipulado dependendo do dia da Páscoa, também um feriado com "data móvel"! A Igreja Católica tolerou essa celebração de origem pagã nos primórdios do Cristianismo, e assim estipulou que a partir da "Quarta-feira de Cinzas", após o feriado de Carnaval, se inicia um processo preparatório de todos os cristãos para o dia mais importante da religião, o domingo de Páscoa, em que se comemora a ressurreição de Cristo.

Como é definida a data da Páscoa? 
O dia da Páscoa é comemorado sempre no primeiro domingo após a lua cheia que seguir o equinócio de primavera do hemisfério norte. Equinócio é o nome atribuído à posição do sol que marca o começo da estação primaveril, pois a Páscoa judaica sempre esteve associada à primavera e às fases da lua, e a versão cristã também resolveu seguir das mesmas associações.
Porém, durante a Idade Média, a Igreja Católica obteve muitas dificuldades para estabelecer os dias no calendário para a lua cheia e o equinócio de primavera. Essa situação só se regularizou, quando o papa Gregório XIII, no século 16, entrou em vigor com o calendário gregoriano, justamente é o que adotamos até os dias de hoje. A partir disso, a data da Páscoa ficou variando entre 22 de março e 25 de abril.

Como é definida a data do Carnaval?
Definido o domingo de Páscoa, basta contar 47 dias antes e sabemos o dia do Carnaval. Neste ano de 2014, a Páscoa será no dia 20 de abril, portanto, o Carnaval será no dia 04 de março.
Esses 47 dias foram definidos com a explicação de que depois do Carnaval (terça-feira), se inicia a "Quaresma", os 40 dias entre a "Quarta-feira de Cinzas" e o "Domingo de Ramos". E em seguida, vem a "Semana Santa", os 7 dias entre o "Domingo de Ramos" e o "Domingo de Páscoa".
Concluindo, os 47 dias são os 40 dias da "Quaresma" mais os 7 dias da "Semana Santa" e assim sabemos como é estipulada a data do Carnaval e sua relação com a Páscoa.

Como era o Carnaval de antigamente?




Carnaval brasileiro, amado por outros e odiado por alguns, é uma das maiores manifestações artísticas do mundo. Mas você sabia que quando surgiu no Brasil, em meados do século 19, era uma festa em que negros e trabalhadores não se misturavam à elite?
"Os escravos e os pequenos comerciantes brincavam jogando água, farinha, ovos, uns nos outros e se agrupavam em volta de batucadas, dançavam o 'lundu'. Era o chamado Entrudo, legado português", conta o jornalista e pesquisador, Nelson Cadena, que prepara um livro sobre a história do Carnaval na Bahia.
Integrantes da alta sociedade baiana, por exemplo, também jogavam água nos outros só que perfumada, e em negros, mas não admitiam que fosse o contrário. "Um negro jogar água num branco dava cadeia e um tanto de chicotadas", diz.
A elite também celebrava a festa ao som de música clássica, que tinha seu ritmo acelerado. "Giuseppe Verdi chegou a ser convidado para criar um tema carnavalesco por encomenda do bloco Congresso das Sumidades Carnavalescas do Rio de Janeiro", conta Cadena. O compositor não aceitou o convite, mas suas óperas eram as preferidas dos foliões.
A comemoração tinha seu apogeu a noite. "Todo mundo correndo de um lado para o outro, modismo inspirado nos galopes dos bailes carnavalescos do Maestro Philippe Musard, em Paris", diz o jornalista e pesquisador.


Festa proibida
Incomodados com as festas que tomavam conta das ruas
, o Entrudo foi proibido por decreto, sobrevivendo "clandestinamente". Do outro lado, a elite começou a se mexer e a criar clubes que seguiam os modelos dos carnavais de Nice, na França, com carros enfeitados, dando origem aos carros alegóricos para ocupar as ruas e "minar" os eventos populares. "Em paralelo, as pessoas que não participavam desses grupos improvisavam fantasias e seguiam pela rua em grupos que se convencionou chamar de cordões ou batucadas", diz Nelson Cadena.
Com essa separação ainda mais latente, o povo e a elite contribuíram para a formação do Carnaval como conhecemos hoje, opina Cadena. "A elite criou seus espaços carnavalescos em clubes sociais e ia às ruas com carros alegóricos. O povo também criou seus espaços, desfilando em cordões e batucadas, exibindo suas insígnias baseadas nos símbolos dos Ranchos e Ternos de Reis que mais tarde inspirariam o modelo de desfile das escolas de samba", diz.
Os temas escolhidos para esses desfiles, mais tarde batizados de enredo, surgiram na década de 1920. "Era um desfile que representava uma história, no início inspirada nos mitos e épicos universais, dando lugar a temas nacionais com o passar dos anos", diz o jornalista e pesquisador.
Para Nelson Cadena, cada canto do Brasil construiu seu próprio modelo. "No Rio, se fortaleceram as Escolas de Samba, herdeiras dos Ranchos baianos. Em Pernambuco o frevo se impôs e repaginou elementos das culturas afro e lusitana; na Bahia se fortaleceu a miscigenação do afro e do frevo baiano, absorvendo influências da Jamaica e do Caribe, resultando no axé music", diz Cadena.

Fonte: Yahoo 24.02.14

20 de fevereiro de 2014

Día de los muertos en México

El Día de Muertos no es una celebración cristiana, es una mezcla entre lo prehispánico y lo católico.
Es una tradición que ha perdurado por muchos años y espero que siga mostrándose en nuestro México.
El día 1 de noviembre, llamado Día de Todos los Santos, es cuando llegan las ánimas de los niños.
El 2 de noviembre, el día de Muertos, es cuando llegan los adultos.
Existen lugares mágicos como Mixquic o Janitzio, en donde vemos como se adornan las tumbas con flores de Cempazuchitl, una exquisita flor con un aroma único.
dia de muertos NG
Se prepara un altar con ofrendas. En donde el color es un símbolo ideal, se hacen cadenas de papel morado y amarillo que significan la unión entre la vida y la muerte.
Adornan el altar con papel picado, dando un ambiente colorido y festivo.
Las flores simbolizan la bienvenida a las almas, blancas representando el cielo, amarillas la tierra y moradas por el luto.
Las velas juegan un papel importante, significan la luz que debe guíar a las ánimas en su camino.
En esa época se quema copal, donde el humo simboliza el el paso de la vida a la muerte.
altar dia de muertos2
Lo que contiene cada altar es único, algunos los colman de frutas, como las cañas, naranjas, mandarinas, tejocotes, jícamas, limas, etc.
La comida que se ofrece es la que en vida le gustaba al difunto. Podemos ver cazuelas de mole, tamales, mole verde, corundas, cochinita pibil, etc. etc.
pan de muerto y calaveras de azucar
El tradicional Pan de Muerto y las Calaveras de azucar son abundantes en esta época, encontramos mil y una formas de ellos en los mercados, tiendas de autoservicio, tianguis, panaderías, etc.
No puede faltar una botellita de tequila, mezcal, charanda, una cerveza Victoria, etc.
Más que el hecho de morir, importa más lo que sigue al morir. Ese otro mundo sobre el que hacemos representaciones, costumbres y tradiciones que se convierten en culturas, todas de igual importancia, pues ante el camino desconocido que la muerte nos señala, sólo es posible imaginarla con símbolos.
Esta cita es del sitio Celebración del día de muertos
altar de muertos

Fuente: Blog Vecindad Gráfica

*em tempo: Esta postagem era para ter sido postada no dia 01 de novembro de 2013, porém com os problemas apontados no post anterior, não foi possível.

Ele voltou!!!!



O bloq "pifou"durante um bom tempo, pelo menos no meu computador... mas agora tive tempo de formatá-lo.

Antes de tudo: FELIZ 2014!!!


Agora vamos aos acontecimentos recentes:

- terminei a pós e entreguei o TCC;
- estudei;
- trabalhei;
- entrei em férias;
- voltei a trabalhar....

Espero postar mais agora em 2014 e que este pc não "pife" mais!!!

Natassia