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31 de agosto de 2012

Futuro Reprovado

No dia 20 de agosto o programa CQC da Rede Bandeirantes veiculou um Proteste Já que fizeram na cidade de Miguel Alves no Piauí.

A matéria mostrava a situação das escolas na cidade que simboliza um pouco como anda a educação no nosso país.

Se você não assistiu, dá uma olhada:



Muita gente viu essa matéria, inclusive o senador Cristovam Buarque que escreveu um texto para o Blog do Noblat.


Vale a pena ler o texto abaixo extraído do blog:

Futuro reprovado

O Brasil foi reprovado no vestibular para o futuro. Porque o futuro tem a cara de sua escola no presente.

Nas últimas séries do nosso Ensino Fundamental, as escolas públicas, onde estuda a maior parte de nossos alunos, a média do IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – foi de 3,9. As escolas particulares foram aprovadas, mas com a sofrível nota 6. A média ponderada pelo número de alunos é de 4,1, envolvendo 1,8 milhões de alunos nas particulares, com a média 6,0, e 12,4 milhões de alunos, nas públicas, com média 3,9.

No Ensino Médio, a média ponderada, incluindo as particulares é de 3,7.

Além da reprovação geral, o IDEB mostra que o Brasil é dividido pela desigualdade na educação dos filhos dos pobres e dos filhos das classes médias e altas.

Na mesma semana, o Jornal Nacional da Rede Globo mostrou a situação de nossas escolas, passando a sensação de que assistíamos a notícias de um terremoto, que está a devastar nosso futuro.
Outro programa, o “CQC”, da Rede Band, mostrou escolas em uma cidade do Piauí, certamente piores do que as piores do Mundo. Foi possível ver o futuro. E não pareceu bonito.

Apesar disso, o MEC comemorou os resultados e ainda divulgou nota à imprensa, no dia 14 de agosto, dizendo que “O Brasil tem motivos a comemorar”.

O Ministro está no cargo há apenas oito meses e não tem culpa por este desempenho, mas deveria reconhecer a tragédia, a vergonha e convencer a presidenta da República a fazer pela educação o esforço que vem fazendo na economia.

A presidenta precisa entender a gravidade da falta de infraestrutura educacional, ainda maior do que foi a falta de infraestrutura física, e convocar todo o País a se empenhar por uma urgente Revolução na Educação de Base.

Enquanto o Brasil traça meta para o IDEB alcançar a nota 6,0, em 2021, a China está programando voo tripulado à Lua, antes de 2020.
Análise mais cuidadosa mostra que, na média, as escolas públicas federais se saem melhor do que as particulares. A melhor nota, 8,6, foi obtida por duas escolas particulares: Escola Santa Rita de Cássia e Escola Carmélia Dramis Malaguti conseguiram o primeiro lugar com nota 8,6. Logo em seguida uma pública federal; o Colégio de Aplicação da UFPE teve nota 8,1; e a média das públicas federais do Ensino Fundamental (6,3) foi superior a das escolas particulares (6,0).
Isso mostra que o caminho para fazer a revolução educacional que o Brasil precisa passa pela ampliação da presença federal na Educação Básica. A Federalização exige um Ministério para cuidar apenas da Educação Básica; a implantação de uma Carreira Federal para os professores; e a responsabilidade da União sobre a qualidade de cada escola, todas em horário integral. Isso pode ser feito por cidade, chegando a todo o Brasil no prazo de 20 anos.
Isto pode ser feito. Até porque o futuro tem a cara de sua escola no presente. E a cara de nossas escolas mostra um futuro reprovado.
Cristovam Buarque é professor da UnB e senador pelo PDT-DF

30 de agosto de 2012

Não foi acidente




CAMPANHA NÃO FOI ACIDENTE

Descrição


No dia 17/09/2011, eu, Rafael Baltresca, perdi de uma só vez, minha mãe e irmã (Miriam A. J. Baltresca, 58 anos e Bruna Baltresca, 28 anos), em um acidente de trânsito. Não foi um acidente qualquer. O atropelador estava alcoolizado, trafegava em velocidade superior a 140 km/h e se recusou a fazer o teste do bafômetro. O assassino já está em casa e nem fiança teve que pagar.Depois deste acontecim

ento, cansei de contar os casos de acidentes fatais envolvendo álcool e direção, atingindo outras famílias. Segundo pesquisas, são mais 3.000 mortes por mês em incidentes de transportes. Dessas 3.000, 40% fica por conta de embriaguez ao volante.

Cansado de ver tantas e tantas mortes, iniciei no dia 15/10/2011 a campanha “Não Foi Acidente” para coletar assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular objetivando alterar a legislação de trânsito brasileira, que hoje é tão branda para os que bebem, dirigem e matam. O projeto cresceu e, em menos de 3 meses de trabalho, juntamos quase 200.000 assinaturas e muita gente do bem.

Somente com a mobilização intensa da população, mudaremos algo, pois, é nítido o descaso das autoridades quando o assunto é embriaguez ao volante.



Essa é a descrição da página do Facebook da campanha "Não foi acidente".
A causa é boa e válida, por isso a compartilho no blog.
Mais detalhes e o campo para a assinatura no site: http://www.naofoiacidente.com.br/blog/
Eu já assinei e você???

Natassia


18 de agosto de 2012

Nossa dor não advém das coisas vividas


Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...

Carlos Drumond de Andrade


15 de agosto de 2012

Dia dos solteiros




Existe Dia dos Namorados, Dia da Amante… mas sabia que existe Dia do Solteiro? Não? Pois existe sim, 15 de agosto é oficialmente o dia para quem está sem namorada(o) aproveitar sua solteirice: afinal, estar solteiro(a) não significa estar sozinho, certo?
Ok, ok, estar com alguém é gostoso mas, como tudo na vida, tem seus prós e contras. Ao mesmo tempo que você não tem aquela pessoa especial ligando todos os dias, a liberdade de ir e vir sem ter que dar satisfação compensa. O solteiro pode conhecer pessoas, experimentar novos conceitos e explorar lugares sem peso na consciência. Até encontrar alguém e passar a ficar acompanhado.
Sem dúvidas o Dia dos Solteiros não é tão famoso quanto as demais datas comemorativas. Isso acontece simplesmente porque não é um dia muito comercial, pois o solteiro não precisa gastar dinheiro comprando lembrancinhas, presentes, cartões e bombons para agradar alguém. Mas, que tal presentear a si mesmo? A pessoa mais importante de sua vida tem que ser você!

Por: Isabelle Lindote

Eu não sabia! E como Eu, sei que muita gente também não sabe.
Viva nós…

Fonte: Xapopila

13 de agosto de 2012

Dia do Canhoto



Para uma parte das pessoas, escolher qual mão estender para cumprimentar alguém não é automático. Ao contrário dos destros, que são 90% da população mundial, os canhotos - os 10% restantes - diariamente se adaptam a um mundo (e a tesouras e abridores de latas) que não foi feito exatamente para eles e precisam oferecer a mão direita ao invés da esquerda, pois essa é a convenção social. 
Para lembrar dessas pequenas dificuldades diárias, a Left-Handers Internacional(uma associação de canhotos em Topeka, nos Estados Unidos, hoje já extinta) instituiu, na década de 70, o dia Internacional dos Canhotos em 13 de agosto.
O porquê da escolha do dia não se sabe ao certo. Mas a data é por si só sinistra (outra palavra usada para designar um canhoto e que significa funesto pernicioso, segundo o dicionário), já que 13 sempre foi considerado número de azar e agosto é o mês oficial do mau-agouro.
Isso sinaliza um pouco dos problemas que canhotos tiveram no passado e ainda têm em algumas culturas.
A causa do canhotismo ainda é desconhecida, mas há várias teorias a esse respeito. Algumas, inclusive, sendo estudadas por pesquisadores dentro das universidades brasileiras.
De forma geral, no canhoto, as funções motoras são comandadas pelo lado direito do cérebro. E só isso é consenso entre pesquisadores.
A partir daí há teorias que dizem que o cérebro direito comanda a criatividade,emoções intuição e que, portanto, as pessoas canhotas seriam mais sensíveis e ligadas a manifestações artísticas. Nada comprovado, diga-se de passagem.

Fonte: Variedades MA 

12 de agosto de 2012

100 anos de Jorge Amado



O escritor Jorge Amado completaria 100 anos no dia 10/08. A data também lembra a colossal obra do baiano, que se mantém viva e atual até hoje.

HÁ CEM ANOS NASCIA JORGE AMADO

Jorge Amado escreveu mais de 30 romances, traduzidos para 49 idiomas. Foi militante comunista até se afastar da ideologia devido às atrocidades stalinistas, porém manteve em sua obra a crítica a desigualdades sociais. Seus livros foram censurados, banidos e até queimados nas ruas e depois aclamados nas salas de aula e na Academia Brasileira de Letras, onde Amado ingressou em 1961.

O escritor colocou em primeiro plano personagens femininas fortes, sensuais e contestadoras. Trouxe uma literatura sensorial - repleta de cheiros e sabores - aliada a um olhar afiado para os costumes regionais. A força de sua obra extrapolou a literatura para se tornarem alguns dos maiores sucessos da cinema e teledramaturgia nacional.

Ele exacerbou em sua obra a miscigenação e o sincretismo religioso, o que ajudou para que em 1959 recebesse um dos mais altos títulos do candomblé. Apesar das inúmeras premiações que recebeu, Jorge Amado dizia que se orgulhava mais das do candomblé.

Foto 4 de 10 - Dez livros para entender Jorge Amado Arte/UOL

A Companhia das Letras começou a publicar as obras de Jorge Amado em 2009 e já lançou quase 40 títulos do autor. “Capitães de Areia” acabou se tornando um dos cinco livros mais vendidos da editora, ultrapassando a marca dos 600 mil exemplares.

A editora planeja mais dois lançamentos ainda para agosto deste ano. “Bahia de Todos os Santos” é uma espécie de guia de Salvador pelos olhos de Amado. Escrito originalmente em 1944, ele foi sendo atualizado ao longo dos anos conforme a cidade se modificava até uma última versão em 1986. Já “Toda a Saudade do Mundo” reúne correspondências entre Amado e sua esposa, a escritora Zélia Gattai.
“Humilde e humano”

Se o escritor deixa saudade em milhões impactados por sua obra, quem mais sente falta são os amigos, como o ator e amigo de Jorge Amado Cláudio Cavalcanti, que viveu João Magalhães na adaptação de 1981 de “Terras do Sem-Fim”.

“Como todo homem da minha geração, a paixão com Jorge Amado começou com ‘Capitães da Areia’. Depois li quase todos os livros dele”, disse Cavalcanti ao UOL. “Depois tive o prazer de me tornar amigo dele. Ele era ao mesmo tempo de uma enorme humildade e de uma enorme humanidade”, completou Cavalcanti.

Fonte: UOL Entretenimento

8 de agosto de 2012

Temas transversais na Escola Básica




Os temas transversais são constituídos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) e compreendem seis áreas: Ética (Respeito Mútuo, Justiça, Diálogo, Solidariedade), Orientação Sexual (Corpo: Matriz da sexualidade, relações de gênero, prevenções das doenças sexualmente Transmissíveis) , Meio Ambiente (Os ciclos da natureza, sociedade e meio ambiente, manejo e conservação ambiental) , Saúde (autocuidado, vida coletiva), Pluralidade Cultural (Pluralidade Cultural e a Vida das Crianças no Brasil, constituição da pluralidade cultural no Brasil, o Ser Humano como agente social e produtor de cultura, Pluralidade Cultural e Cidadania) e Trabalho e Consumo (Relações de Trabalho; Trabalho, Consumo, Meio Ambiente e Saúde; Consumo, Meios de Comunicação de Massas, Publicidade e Vendas; Direitos Humanos, Cidadania). Podemos também trabalhar temas locais como: Trabalho , Orientação para o Trânsito, etc.

Os temas transversais expressam conceitos e valores básicos à democracia e à cidadania e obedecem a questões importantes e urgentes para a sociedade contemporânea. A ética, o meio ambiente, a saúde, o trabalho e o consumo, a orientação sexual e a pluralidade cultural não são disciplinas autônomas, mas temas que permeiam todas as áreas do conhecimento, eestão sendo intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano. 

Os Temas Transversais caracterizam-se por um conjunto de assuntos que aparecem transversalizados em áreas determinadas do currículo, que se constituem na necessidade de um trabalho mais significativo e expressivo de temáticas sociais na escola.Alguns critérios utilizados para a sua constituição se relacionam à urgência social ,a abrangência nacional, à possibilidade de ensino e aprendizagem na Educação Básica e no favorecimento à compreensão do ensino/aprendizagem, assim como da realidade e da participação social. São temas que envolvem um aprender sobre a realidade, na realidade e da realidade, preocupando-se também em interferir na realidade para transformá-la.
Os temas transversais atuam como eixo unificador, em torno do qual organizam-se as disciplinas, devendo ser trabalhados de modo coordenado e não como um assunto descontextualizado nas aulas. O que importa é que os alunos possam construir significados e conferir sentido àquilo que aprendem. Quando enfocamos o tema transversal Trabalho e Consumo, poderemos enfatizar a informação das relações de trabalho em várias épocas e a sua dimensão histórica, assim como comparar diversas modalidades de trabalho, como o comunitário, a escravidão, a exploração, o trabalho livre, o assalariado. Poderemos também analisar a influência da publicidade na vida das pessoas, enfocando a Industria Cultural. Refletir como a propaganda dissemina atitudes de vida, padrões de beleza e condutas que manifestam valores e expectativas. Analisar criticamente o anseio de consumo e a autêntica necessidade de adquirir produtos e serviços.

O papel da escola ao trabalhar Temas transversais é facilitar, fomentar e integrar as ações de modo contextualizado, através da interdisciplinaridade e transversalidade, buscando não fragmentar em blocos rígidos os conhecimentos, para que a Educação realmente constitua o meio de transformação social. 

Referências: PCN

Amélia Hamze
Profª FEB/CETEC
FISO/ISEB-Barretos
ahamze@uol.com.br

Felicidade nas redes sociais

Apresente concepções históricas sobre o que é ser feliz e discuta se as aparências que tentamos mostrar, principalmente na internet, são reais




Objetivos
  • Discutir o que é felicidade
  • Entender que existe uma concepção social sobre o que é ser feliz e refletir sobre ela

Conteúdo
  • Ética
  • Concepções de felicidade ao longo da História
  • Problemas relativos à felicidade em nossa sociedade

Tempo estimado
Uma aula

Introdução
Mesmo que não seja possível dizer com clareza o que é a felicidade, todas as tentativas de defini-la remetem a algo maior do que nós, que devemos buscar enquanto vivemos. Este conceito é muito compartilhado e, por isso mesmo, familiar. Logo, o que os alunos entendem por felicidade deve ser muito parecido com esta descrição e está relacionado a uma plenitude, a priori, desejável por todos. Discutir esta concepção com a turma é uma oportunidade para introduzir os estudos sobre Ética e refletir sobre o que nossa sociedade entende como ser feliz.

Desenvolvimento
Aula 1
Escreva na lousa a palavra "felicidade" e peça aos alunos que redijam um breve parágrafo sobre seu significado. Peça que socializem as respostas e, com base nelas, mostre como há diversas - e até contraditórias - concepções de felicidade, mas que alguns aspectos permanecem, como acreditar que se trata de algo que torna a vida das pessoas melhor e que todo mundo quer ser feliz.
Mostre aos alunos que discutir e pensar sobre o que é felicidade não é algo exclusivo dos dias de hoje, o que não significa que as respostas dadas em outros períodos da História não fossem semelhantes às definições atuais. Destaque que a felicidade sempre foi um tema muito importante nos debates sobre a Ética.

Exponha para os alunos como a noção de felicidade já mudou. Na Grécia Antiga, Aristóteles considerava que este era o bem mais elevado a ser conquistado por um ser humano. Este sentimento supremo é alcançado quando o homem desenvolve ao máximo suas capacidades (o que Aristóteles chama de excelência). Como o homem necessita da política para realizar todas as suas potencialidades, é preciso uma relação com outras pessoas para que a felicidade possa ser atingida.
Na Idade Média, a religiosidade cristã transformou a felicidade em algo transcendente, alcançado fora deste mundo graças às boas ações praticadas aqui. Na vida terrena, a falta e o sofrimento seriam naturais e, dependendo da maneira como o sujeito vivia, alcançaria a plena felicidade só após a morte.



Já na Modernidade, o surgimento da noção de indivíduo fez com que fosse abandonada a ideia de que a felicidade não faz parte deste mundo. Pelo contrário, para os iluministas ser feliz nesta vida é possível, mas depende de ações individuais. Hoje quando alguém quer consolar um amigo e diz que "cada um deve escolher o que é melhor para si" ou "se te faz feliz, é o que importa" está usando, mesmo sem saber, esta concepção de felicidade.

Somos herdeiros do Iluminismo e o individualismo que o movimento propagou nos levou a um mito sobre a felicidade. De certa forma, vivemos uma época em que ser feliz é quase uma obrigação. Na nossa sociedade, atribulada por muito consumo e informação, há um desconforto porque ninguém se sente completamente realizado.

Isso gera um incômodo que, junto com a vontade de cumprir o paradigma da felicidade, trazem uma necessidade de parecer feliz. Não é à toa que não faltam demonstrações exageradas de alegria cotidiana, exageradamente exposta nas redes sociais, onde todas as festas são animadas, todos os casais felizes e todas as viagens incríveis. Neste caso, a ausência de um contato mais íntimo com a pessoa real favorece a propagação de uma autoimagem feliz.

Neste ponto, pergunte aos alunos se observam isso nas redes sociais que utilizam. Pergunte se, em geral, nas fotos divulgadas neste canais as pessoas estão sorrindo. Questione se recebem mensagens positivas como "Nunca desista dos seus sonhos"ou "seja feliz do seu jeito". Pergunte também se todas imagens que já divulgaram nos seus perfis, mostrando festas que tenham ido ou outras situações, foram de fato tão alegres e emocionantes como parecem. Questione também se eles usam filtros para fotos como o Instagram, aplicativo que dá um tratamento especial e deixa as imagens mais bonitas. Se sim, questione por que e o qual o objetivo quando divulgam essas imagens.

A censura para aquele que não está feliz é ainda muito maior em redes sociais que no cotidiano real, onde isso de fato acontece a todo tempo: a felicidade é algo que você deve possuir como tantas outras coisas: um imóvel, um veículo ou muitas viagens. A felicidade é um bem equiparado aos materiais e por isso sua aquisição dá status.

Depois desta exposição, peça que os alunos produzam um texto com o tema "Felicidade e redes sociais". O objetivo da atividade e estimulá-los a rever criticamente suas opiniões a partir da discussão. Separe um tempo na próxima aula para que
socializem o que escreveram e discutam a respeito.

Avaliação

Ao analisar a redação, considere o que os alunos aprenderam sobre as diferentes noções de "felicidade"  ao longo da história. Avalie também como a turma entende a relação de nossa sociedade com a felicidade e o quanto isso influencia suas ações nos grupos sociais  que participam.

Fonte: Nova Escola

Olimpíadas hoje e amanhã



Plano de Aula


Atividade: Análise da linguagem empregada em propagandas e charges sobre os Jogos Olímpicos: comparação com os Jogos de Londres (2012) e Rio de Janeiro (2016).

Objetivos: familiarizar os alunos com a linguagem do jornalismo impresso, ou digital; desenvolver a leitura crítica de anúncios publicitários, por meio da leitura de elementos da linguagem; comparar o que se veicula sobre o mesmo evento atualmente e o próximo (cediado no Brasil); desenvolver a consciência da situação em que se encontra o nosso país e se terá suporte para cediá-lo.

Conteúdo: apresentação das características da linguagem jornalística; análise textual dos elementos da linguagem das propagandas e das charges; produção de texto dissertativo. Proposta didática interdisciplinar de Língua Portuguesa, Geografia, História e Educação Física.

Público: ciclo dois do Ensino Fundamental (séries finais) e Ensino Médio.

Material necessário: fotos das propagandas e charges (impressas ou publicadas no blog, ou em apresentação de power point).


Desenvolvimento da aula:

1ª. Aula: apresentação das propagandas e dos principais elementos da linguagem jornalística: slogan, logotipo, título, fontes, imagem, cores, pluralidade de idéias, objetividade, gênero informativo etc.
As propagandas serão apresentadas numa sequência proposital: primeiro os anúncios da atual Olimpíada, uma charge criticando a desigualdade de patrocínio e investimento no esporte dos países participantes do evento. Em seguida, os anúncios favorecendo os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e, por último, as charges que criticam a estrutura do país para receber este grande evento, cada uma critica um aspecto (político, social, violência, etc.)

2ª. Aula: aplicação dessa discussão na análise das charges, em comparação com os anúncios publicitários oficiais. Em grupos, os alunos deverão identificar os elementos e, posteriormente, analisar como eles produzem sentido: se está exaltando as qualidades ou se critica algum elemento já de conhecimento prévio, ou não. Caso não tenham o devido conhecimento, poderão discutir com o outro colega, ou realizar uma pesquisa posterior. Eles deverão registrar esta análise para ter argumento na sua futura dissertação.

3ª. Aula: transposição de gêneros. Os alunos deverão produzir textos opinativos, sobre a visão da mídia sobre os próximos Jogos Olímpicos, que serão no Rio de Janeiro. O que a mídia e o próprio aluno esperam do evento. O que deve ser feito, ou melhorado, para o país desenvolver este evento com eficácia.

Critérios de avaliação: Verificar : envolvimento; aplicação dos elementos na análise e o nível de argumentação, além das questões linguísticas do texto dissertativo.


Responsável: Natassia Contrera (Aluna de Especialização em Ensino de Línguas Estrangeiras)



Análise de propagandas e charges - Olimpíadas

Londres - 2012



"igualdade" esportiva nas Olimpíadas




Rio 2016








Fonte: Google Imagens


PS. Projeto desenvolvido durante a oficina do Celacom 2012 (UNESP): "Educação às mídias e pelas mídias: uma interface possível", no dia 06/08/12

5 de agosto de 2012

El odio por amor



Trabajamos como dos locomotoras a todo vapor
y olvidamos que el amor
es más fuerte que el dolor
que envenena la razón.

Somos víctimas así de nuestra propia tonta creación
y olvidamos que el amor
es más fuerte que el dolor
que una llaga en tu interior.

Los hermanos ya no se deben pelear
es momento de recapacitar
es tiempo de cambiar
it's time to change
es tiempo de cambiar
it's time to change
es tiempo de saber
pedir perdón
es tiempo de cambiar
en la mente de todos
el odio por amor.

It's time to change…

Si te pones a pensar
la libertad no tiene propiedad
quiero estar contigo amor,
quiero estar contigo amor,
quiero estar contigo amor…

Si aprendemos a escuchar
quizás podamos juntos caminar
de la mano hasta el final
yo aquí y tu allá
de la mano hasta el final

Los hermanos ya no se deben pelear
es momento de recapacitar
es tiempo de cambiar
it's time to change
es tiempo de cambiar
it's time to change
es tiempo de saber
pedir perdón
es tiempo de cambiar
en la mente de todos
el odio por amor.

It's time to change
es tiempo de cambiar
it's time to change
el odio por amor
it's time to change
es tiempo de cambiar
en la mente de todos
el odio por amor.

it's time to change…


(esta linda canción es para celebrar los 3 años de PAPO DE MAGISTRA)

3 de agosto de 2012

Como surgiu o meme Keep Calm and Carry On?


Todo mundo já viu alguma imagem na web com variações da frase Keep Calm and Carry On. O meme tem um tom engraçado, mas a história por trás da frase é bem bacana. O cartaz surgiu na Inglaterra e serviu como mensagem motivacional durante a 2ª Guerra Mundial.

Em meados de 1939, o Ministério de Informação britânico resolveu começar uma campanha para acalmar a população. A ideia é que as pessoas continuassem com suas vidas apesar do conflito: "Keep calm and carry on" (Mantenha a calma e siga em frente). A ideia era imprimir três cartazes que seguissem o mesmo padrão de design: duas cores, uma frase impressa em fonte elegante e um desenho da coroa.
Junto com este primeiro (veja abaixo), outros dois pôsteres foram criados também, o "Fredom is in peril. Defend it with all your might" ("A liberdade está em perigo. Defenda-a com toda a sua força")  e o "Your courage, your cheerfulness, your resolution will bring us victory" (Sua coragem, sua alegria e sua determinação vão nos trazer a vitória").

No entanto a campanha nunca veio à tona: os cartazes foram estocados e nunca foram distribuídos. Após a 2ª Guerra, a maioria foi incinerada. O meme  tomou forma no ano 2000: um casal achou um dos pôsteres no fundo de uma caixa de livros velhos que eles haviam comprado em uma pequena livraria, a Barter Books. Sem saber a origem das imagens, o casal resolveu fazer cópias e vender os cartazes. Em menos de 10 anos, foram vendidos 40 mil deles.

Na internet, a febre começou em  apenas 2007.  O site www.keepcalmandcarryon.com surgiu como um loja online para vender os produtos com o slogan. Mas por que o meme se espalhou tanto? Para o cineasta Temujin Doran, realizador de um documentário sobre o pôster, o segredo é a simplicidade: um conselho sensato, design simples, com uma mensagem universal. (vi no site da RK8)