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29 de maio de 2015

Diário de Viagem: Chile - SUL - Vulcão Osorno: o Fuji Chileno

No dia seguinte ao passeio de Peulla, seguimos o roteiro.
Na agência Turistour são oferecidos dois passeios: o primeiro é o Vulcão Osorno com Petrohué e o segundo é apenas o Vulcão Osorno. Como reparamos que Petrohué se trata das mesmas cataratas que foramos no dia anterior, optamos apenas pela subida do vulcão (este mais em conta - pagamos 18.000 pesos (uns 70 reais)).
Como este passeio era apenas um período (o da tarde), aproveitamos a manhã para andar e conhecer melhor a cidade de Puerto Varas, pois não havíamos feito isso antes, por falta de tempo.


Subimos o Cerro Filippe, conhecemos a Iglesia Sagrado Corazón (cartão postal da cidade), andamos a orla toda do lago Llanquihue e andamos mais pelo centro.



O Passeio:

Subimos numa van, o guia foi explicando a origem do lago, tipo de vegetação, como e quando foi a colonização da região e aspectos do vulcão: última erupção (1870 e pouco), se está inativo ou "dormido" (é a segunda), como é feita a erupção (pelos lados por crateras), por isto o pico é certo e o seu apelido de Fuji Chileno.

Ao subir sentimos que o tempo mudava rápido, ora abria, ora encobria de neve... e o frio também.

No alto do vulcão há uma estação de ski, porém, como fomos em novembro (primavera), não havia neve, mas o frio era presente.

O guia nos orientou a comprar os tickets das telesillas (teleféricos) para conhecer o topo (e a neve, no meu caso), assim que descermos da van. Foi o que fizemos.
No guichê, eles vendem 2 tramos (pontos) separados e os dois juntos, compramos os dois juntos por 14.000 pesos (50 reais, mais ou menos)... estes não são inclusos no passeio da agência, pagamos à parte.
Depois fomos alugar roupa, pois o frio era intenso e não nos deixariam subir sem roupa adequada. A sorte ou o azar é que fui com um moletom apenas, e quando coloquei o casaco de neve, entrou direito. O casaco e a calça custaram 4.000 (16 reais), havia gorro e bota, à parte, porém não foi necessário.

E passei um medo, tensão antes de subir, pois o guia vivia falando que se virar muito o tempo, fecham as estações do teleféricos e perderíamos a oportunidade de subir no topo.

Eis que subimos, depois de relutar um pouco. A primeira estação foi tranquila, o percurso é menor, mas o frio.... um vento e um medo de perder as minhas coisas (máquina, touca...). Fora que é bem alto o teleférico e lá em cima venta muito.
Já víamos o início da neve logo no primeiro "tramo".





No segundo trajeto, mais comprido e mais demorado e mais alto e mais frio e mais....
Chegou uma hora que estava tudo encoberto, só víamos quem descia quando estava perto. Confesso, deu muito medo, pois estava frio e ventava demais... sabe aquela impressão de que estava num filme de terror? hehehehe
Quando avistamos a casinha da estação, foi uma felicidade imensa: íamos descer!!!





Lá em cima, com neve, foi a felicidade... nem sei ao certo quantos minutos ficamos lá, mas foram inesquecíveis... parecíamos crianças na neve.
Foto, foto, foto, foto, foto, foto, foto, foto, foto, foto, foto....

A descida foi mais tranquila, além de já conhecermos o caminho, demos muita sorte: abriu o tempo e pudemos ver o lago Llanquihue do alto do teleférico, vista indescritível!!!




No fim, tomamos um chocolate quente na estação e descemos cansadas, com frio, porém felizes!!!

Natassia

Ps. A ducha que tomei no hostel foi a melhor do mundo!!! Quentinha!!!

17 de maio de 2015

Entre abelhas - cinema nacional cada vez melhor



Ontem fui ao cinema assistir o filme "Entre abelhas", cuja sinopse é:

"Coisas estranhas começam a acontecer na vida de Bruno (Fábio Porchat), um jovem de quase 30 anos que acaba de se separar da mulher (Giovana Lancelotti). Bruno tropeça no ar, esbarra no que não vê - até perceber que as pessoas ao seu redor estão desaparecendo só para ele. Os dias correm e a situação só piora. Com a ajuda da mãe (Irene Ravache) e do melhor amigo (Marcos Veras), Bruno tentará se adaptar a esse novo mundo com cada vez menos gente."

Ao contrário do que andam dizendo, o filme NÃO é uma comédia, é um drama, com algumas poucas cenas engraçadas.

Indo mais além, achei este filme perturbador, pois ele deixa de ver as pessoas e passa o filme todo tentando se curar e encontrar a causa dessa "doença".

O filme também é um "prato cheio" para a área da psicologia, pois até que ponto as pessoas deixam de enxergar os outros por deixar o seu problema ser maior que a realidade que vivem?

Este filme foi uma surpresa para mim, pois não esperava uma história tão densa. O cinema nacional está cada vez com um nível melhor, assim como os vizinhos argentino e mexicano.