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19 de setembro de 2016

Para refletir



A TRISTE GERAÇÃO QUE VIROU ESCRAVA DA PRÓPRIA CARREIRA PROFISSIONAL
(E a juventude vai escoando entre os dedos.)
Era uma vez uma geração que se achava muito livre.
Tinha pena dos avós, que casaram cedo e nunca viajaram para a Europa.
Tinha pena dos pais, que tiveram que camelar em empreguinhos ingratos e suar muitas camisas para pagar o aluguel, a escola e as viagens em família para pousadas no interior.
Tinha pena de todos os que não falavam inglês fluentemente.
Era uma vez uma geração que crescia quase bilíngue. Depois vinham noções de francês, italiano, espanhol, alemão, mandarim.
Frequentou as melhores escolas.
Entrou nas melhores faculdades.
Passou no processo seletivo dos melhores estágios.
Foram efetivados. Ficaram orgulhosos, com razão.
E veio pós, especialização, mestrado, MBA. Os diplomas foram subindo pelas paredes.
Era uma vez uma geração que aos 20 ganhava o que não precisava. Aos 25 ganhava o que os pais ganharam aos 45. Aos 30 ganhava o que os pais ganharam na vida toda. Aos 35 ganhava o que os pais nunca sonharam ganhar.
Ninguém podia os deter. A experiência crescia diariamente, a carreira era meteórica, a conta bancária estava cada dia mais bonita.
O problema era que o auge estava cada vez mais longe. A meta estava cada vez mais distante. Algo como o burro que persegue a cenoura ou o cão que corre atrás do próprio rabo.
O problema era uma nebulosa na qual já não se podia distinguir o que era meta, o que era sonho, o que era gana, o que era ambição, o que era ganância, o que necessário e o que era vício.
O dinheiro que estava na conta dava para muitas viagens. Dava para visitar aquele amigo querido que estava em Barcelona. Dava para realizar o sonho de conhecer a Tailândia. Dava para voar bem alto.
Mas, sabe como é, né? Prioridades. Acabavam sempre ficando ao invés de sempre ir.
Essa geração tentava se convencer de que podia comprar saúde em caixinhas. Chegava a acreditar que uma hora de corrida podia mesmo compensar todo o dano que fazia diariamente ao próprio corpo.
Aos 20: ibuprofeno. Aos 25: omeprazol. Aos 30: rivotril. Aos 35: stent.
Uma estranha geração que tomava café para ficar acordada e comprimidos para dormir.
Oscilavam entre o sim e o não. Você dá conta? Sim. Cumpre o prazo? Sim. Chega mais cedo? Sim. Sai mais tarde? Sim. Quer se destacar na equipe? Sim.
Mas para a vida, costumava ser não:
Aos 20 eles não conseguiram estudar para as provas da faculdade porque o estágio demandava muito.
Aos 25 eles não foram morar fora porque havia uma perspectiva muito boa de promoção na empresa.
Aos 30 eles não foram no aniversário de um velho amigo porque ficaram até as 2 da manhã no escritório.
Aos 35 eles não viram o filho andar pela primeira vez. Quando chegavam, ele já tinha dormido, quando saíam ele não tinha acordado.
Às vezes, choravam no carro e, descuidadamente começavam a se perguntar se a vida dos pais e dos avós tinha sido mesmo tão ruim como parecia.
Por um instante, chegavam a pensar que talvez uma casinha pequena, um carro popular dividido entre o casal e férias em um hotel fazenda pudessem fazer algum sentido.
Mas não dava mais tempo. Já eram escravos do câmbio automático, do vinho francês, dos resorts, das imagens, das expectativas da empresa, dos olhares curiosos dos “amigos”.
Era uma vez uma geração que se achava muito livre. Afinal tinha conhecimento, tinha poder, tinha os melhores cargos, tinha dinheiro.
Só não tinha controle do próprio tempo.
Só não via que os dias estavam passando.
Só não percebia que a juventude estava escoando entre os dedos e que os bônus do final do ano não comprariam os anos de volta.
________Ruth Manus.

7 de setembro de 2016

Desafio #230 - Consegui!!!

Hoje o post é diferente, é o post de comemoração que consegui terminar o Desafio Musical 230.
Foram 230 postagens, cada uma em um dia, mais as postagens de esclarecimento ou de curiosidades dos temas sugeridos durante o desafio.

Foi muito gostoso fazer, pois este desafio abriu um pouco o meu "leque musical", pois tive que pesquisar e mexer nos meus arquivos para que não postar sempre a mesma banda, ou o mesmo estilo.

Foram quase 8 meses com postagens todo dia (programei assim, pois não tenho muito tempo de vir aqui postar), porém acho que estas postagens deram um UP no blog, pois, como já disse, não tenho muito tempo de vir aqui frequentemente postar.

A partir de hoje, voltarei a postar esporadicamente, mas posts interessantes. Também pretendo voltar a postar sobre o Diário de Viagem, que estava fazendo do Chile, e também do Peru. Entre outros posts.

Para terminar, deixo esta música do Queen (devo ter postado no desafio hehe), mas ela nos transmite a ideia de que não devemos parar, sempre continuar.


Natassia

6 de setembro de 2016

Desafio #230 - 230

230- Uma música que se remete à sua profissão

Lulu - To sir with love (Ao mestre com carinho)


A música que mais traduz a profissão de professor.

5 de setembro de 2016

Desafio #230 - 229

229-Uma música para dar um pé na bunda

Ana Carolina - Eu nunca te amei idiota


4 de setembro de 2016

Desafio #230 - 228


228-Uma música que te lembre elevadores

The Manhattan - Lets just kiss and say goodbye.



3 de setembro de 2016

Desafio #230 - 227


227-Uma música para fazer coisas "erradas"

Marvin Gaye - Sexual Healing

2 de setembro de 2016

Desafio #230 - 226


226-Uma música para vomitar


MCs Zaac & Jerry - Bumbum Granada (KondZilla)



Me perdoem os funkeiros, mas funk é "inescutável"

1 de setembro de 2016

Desafio #230 - 225

225-Uma música estrangeira que te lembre o Brasil


Michael Jackson - They Don't Care About Us