Labels

28 de janeiro de 2013

Película "Machuca" - Chile



La historia de Chile es también la historia de muchos países de Latinoamérica: tentativas de un gobierno más justo que terminaron en un terrible golpe militar en 1973 a manos del general Augusto Pinochet. A esto le siguieron abusos, torturas, desapariciones, exilios que llegaron hasta los años 90. Y aun persisten las consecuencias de este período.

"Machuca", del director Andrés Wood, cuenta la historia de dos niños, Gonzalo Infante y Pedro Machuca. Gonzalo pertenece a la clase acomodada de Chile que no ve con buenos ojos la llegada al poder de Salvador Allende y sus deseos de crear un país más justo e igualitario, dándole más poder a las clases populares. Pedro es parte de la otra cara de la moneda: vive en un asentamiento ilegal y precario cuya familia y amigos apoya las medidas del presidente y ven en él la esperanza de tener una vida mejor. Todo transcurre en 1973, pocos meses antes de que Pinochet diera su golpe de estado y acabara con los sueños de un país más justo.

Gracias a la iniciativa del padre Mcenroe (director de un exclusivo colegio privado) de aceptar niños de clases más bajas gratuitamente en la escuela, Pedro y Gonzalo se conocen y traban una amistad que logra superar las diferencias sociales. O no.

Es aquí donde la historia resulta interesante y muy útil para discutir con nuestros alumnos: los niños son niños, pero no están abstraídos de sus condicionamientos sociales. Pedro y Gonzalo parecen ser la prueba de que no hay diferencias sociales que impidan una hermosa amistad...hasta que la historia determina lo contrario.

Una película que invita a los alumnos a conocer uno de los acontecimientos más tristes de la historia latinoamericana: el fin de un sueño y una generación que luchó por ver un Chile justo y digno. Un Chile que hoy recupera la lucha, que nunca acabó, a través de sus estudiantes.

Porque aprender español no es sólo aprender gramática y vocabulario. Es aprender su historia.


Fuente: Comunidad Todoele

9 de janeiro de 2013

Estamos criando um exército de asnos



Até que demorou a acontecer...

Já faz muito tempo que venho tendo uma postura absolutamente intolerante com todas as pessoas – incluindo meus fiéis leitores aqui do blog e de minhas redes sociais – que escrevem errado. Não, não me refiro a pessoas que cometem um ou outro erro de digitação, e sim a todos aqueles que escrevem errado por problemas de alfabetização. Faço questão de corrigir todo mundo, muitas vezes de modo sarcástico, justamente para que estas pessoas não venham a ser prejudicadas no futuro, seja em suas carreiras profissionais ou em seus respectivos cotidianos domésticos.

E é justamente o que está acontecendo agora...

Uma imensa parcela dos estudantes que foram muito mal na prova de Redação do último Enem está exigindo uma revisão de seus textos. Até aí, nada contra. Acho que o estudante tem todo o direito de saber onde errou. Há uma série de petições espalhadas pela internet colhendo assinaturas para que seja feita uma representação ao Ministério Público Federal. Se não me engano, uma estudante carioca conseguiu na Justiça o direito de ver a sua redação corrigida. O problema é que esta turma não se conforma – ou não quer acreditar – que tenha ido mal e quer que as notas sejam modificadas. Aí não, né?
Segundo dados do próprio Exame Nacional de Ensino Médio, foram avaliadas mais de quatro milhões de redações no exame de 2012. Deste montante, acredite se quiser, cerca de 75 mil foram entregues em branco! Em branco!!!! Ou seja, o aluno sequer tentou escrever algo a respeito do tema proposto – no caso, “A imigração para o Brasil no século 21” – ou, pior, sequer teve noção daquilo que foi pedido. Uma catástrofe total!

Só que as notícias ruins não param por aqui. Além das redações “em branco”, cerca de 72 mil foram anuladas por não obedecerem aos requisitos pré-estabelecidos, como o de escrever sete linhas de texto – sim, míseras SETE linhas!

Volto a escrever que não há qualquer problema em um aluno saber quais os erros que cometeu. Isto é justo. Só que a questão reside em um ponto muito mais delicado, espinhoso e, por isto mesmo, necessário de apertar: estamos criando uma geração inteira de analfabetos funcionais, que até sabem ler, mas não compreendem o significado das palavras, não consegue interpretar um texto e muito menos elaborar um pensamento coerente em forma de sentenças.

Infelizmente, a juventude brasileira é o retrato fiel do descaso com que a Educação vem sendo tratada ao longo dos anos em nosso País. Ninguém sabe nada. Ninguém consegue interpretar fatos, coletar informações, compreender as circunstâncias, selecionar ideias e oferecer um argumento plausível que venha a sustentar uma opinião. Ninguém consegue sequer pensar por si mesmo...
Sempre que corrijo os erros de meus leitores, a maioria vem com a seguinte desculpa esfarrapada: “não preciso escrever certo (sic) na internet; quando precisar, escrevo certo; aqui é lugar de escrever fácil (sic)”. Pois, toda vez que retruquei dizendo que se você se acostuma a escrever errado, vai continuar fazendo isto em sua vida justamente pelo hábito de cometer estes erros constantemente, fui recebido com grosserias e desprezo. Agora, por ocasião das redações do Enem, as pessoas estão percebendo como o buraco é mais embaixo...

E não pense que estou botando toda a culpa por esta situação nas imbecilidades que as pessoas cometem nos “facebooks” e “twitters” da vida. Infelizmente, tantos as escolas e faculdades quanto o mercado de trabalho em geral preferem ter em suas fileiras gente burrinha e obediente, que não tenha autonomia de pensamento, que saiba apenas decorar aquilo que lhe imposto, sem questionamentos. Com isto, a última coisa que alguém consegue é desenvolver a sua capacidade de raciocínio.

Pense nisto na hora de deixar o seu filho escrever e ler o que bem entender por aí...

Escrito por Régis Tadeu, do blog Na Mira do Régis


5 de janeiro de 2013

Pressão para ser feliz deixa as pessoas mais infelizes, dizem especialistas

Para a psicóloga Maria Teresa Reginato, ser feliz virou moda e
 isso compromete a satisfação genuína


No último capítulo de uma novela, todos se casam com os amores de suas vidas. Se falta par para algum personagem, logo um estrangeiro rico aparece e se apaixona pela mais condenada das solteironas. Nos comerciais de TV, a exemplo dos clássicos anúncios ensolarados de margarina, todos são muito felizes. E têm todas as contas pagas, filhos perfeitos, carros que não quebram e dentes sem cáries. Tamanho volume de informações, e histórias que não se parecem com as da vida real, acaba funcionando como pressão para conquistar a felicidade –ainda que ela não seja tão fácil de se resumir.

Tanta pressão tem provocado o efeito oposto: as pessoas estão ansiosas, tensas, inquietas e, consequentemente, infelizes, segundo especialistas procurados por UOL Comportamento. A psicóloga Maria Teresa Reginato diz que "ser feliz virou moda". E como acontece com toda tendência, há o risco de muita gente se sentir na obrigação de abandonar o próprio estilo para corresponder a um padrão fantasioso de felicidade. "Até porque essa felicidade pregada vem acompanhada de critérios de sucesso que também são momentâneos, como ter emprego estável, atingir certo patamar financeiro, ter vida amorosa bem-sucedida, adquirir carro e casa, ter curso superior e especializações, esbanjar beleza e popularidade", diz Maria Teresa. Assim, quem se sentia razoavelmente feliz –porque felicidade completa é uma utopia– passa a achar que é um tolo por ter se sentido, até então, satisfeito com tão pouco.

Para a psicóloga Heloisa Schauff, essa sensação de obrigação pode ser positiva ao instigar as pessoas a refletirem se estão satisfeitas ou não com suas próprias vidas. "Indivíduos com senso crítico, centrados, maduros e conscientes não se deixarão levar. Vão avaliar como estão gerenciando suas vidas e quais seus planos para o futuro", explica. Já os imaturos e inseguros podem cair na armadilha de acreditarem e aceitarem que ser feliz é ter o carro novo ou fazer uma viagem para um destino exótico. "Por causa disso, muitas vezes, as pessoas se perdem em despesas ou desenvolvem sentimentos depressivos. Acham que como não têm certas coisas suas vidas são incompletas", diz Heloisa.

Falsa felicidade

Aparência se sobrepõe à realidade frequentemente. Quem não é feliz tem de dar um jeito de ao menos parecer ser. Com o atual exibicionismo geral, todo mundo sente, vez ou outra, que "a grama do vizinho é mais verde". Como lidar com a frustração se nem sempre a gente teve um dia divino, uma balada incrível ou uma viagem para exibir? Parece que todo mundo se diverte e curte a vida, menos nós, que temos de trabalhar (e muito) para pagar as contas. Então, vale a falsa felicidade . "Por uma questão da cultura atual, em que o ter é o que importa e as aparências é que abrem portas, a deterioração dos valores acaba impedindo a possibilidade de viver a realidade, mascarando-a", fala Heloisa Schauff. Segundo a psicóloga Maria Teresa Reginato, as pessoas usam as redes sociais para mostrar somente a imagem que interessa cultivar. "Mesmo quem é mais centrado acaba achando que tem algo de errado com sua vida. A cultura das aparências é uma diversão semelhante a uma festa à fantasia em que, por uma noite, é possível fingir ser outra pessoa para os outros e muitas vezes para si mesmo", explica.

Obviamente, quando se olha para a vida de alguém, só vemos a superfície, a não ser quando há muita intimidade. É como a ponta de um iceberg: por baixo tem muito mais que não enxergamos. "Isso vale tanto para a felicidade como para a infelicidade", afirma Maria Teresa, que declara ainda que as pessoas desenvolvem a frustração quando não têm coisas interessantes para postar sobre si mesmas. "E isso se acentua quando veem as coisas bacanas que foram postadas pelos outros. Muitas pessoas criam uma personalidade para exibir nas redes", conta. As especialistas dizem que a valorização extrema do mundo virtual tira a atenção dos contatos reais e do sentido de privacidade, gerando atrito nas relações interpessoais e piorando a qualidade de vida, entre outras consequências.

Busca interna

A profusão de livros de autoajuda oferece fórmulas mágicas para todos os tipos de problemas: financeiros, amorosos, de autoestima, com os filhos, com os sogros, no trabalho etc. Tanto material à disposição indica, de maneira implícita, que só é infeliz quem quer. "Esses livros pregam coisas, mas não ensinam como alcançá-las; dizem, por exemplo, para as pessoas pensarem positivo, mas não ensinam como elas podem parar o pensamento negativo", diz Deborah Epelman, psicóloga especialista em programação neurolinguística (PNL). Deborah explica que a escolha entre ser feliz ou infeliz realmente é de cada um. "Só que as pessoas precisam saber como fazer, e isso acontece quando elas olham para dentro de si e transformam aquilo que impede a felicidade. Quando as pessoas pararem de olhar para fora encontrarão tudo o que existe de melhor na vida delas". 

E há quem persiga a felicidade mais para provar algo aos outros do que por pura realização pessoal. Segundo a psicóloga Maria Teresa Reginato, é provável que uma parte razoável de nossas buscas seja motivada pela necessidade de autoafirmação e reconhecimento. "É preciso ter uma boa dose de autoconhecimento para saber se o que procuramos corresponde ao que realmente necessitamos. O que eu desejo não é necessariamente o que necessito e o que me fará feliz. Pode ser apenas uma compensação por aquilo que julgo ter faltado ou excedido em minha vida", explica.

A obsessão em ser feliz pode tirar a atenção de coisas não tão grandiosas, mas que realmente importam. Coisas pequenas acontecem milhares de vezes em uma vida, enquanto as grandes só em poucas ocasiões. "Se você sonha com apoteoses no cotidiano viverá frustrado. Quando nos comparamos aos outros, só vemos o final do processo. Aí concluímos que as pessoas receberam aquela dádiva num golpe só, pela sorte e sem esforço. E não é verdade", afirma Heloisa Schauff.


Manual para 2013


Saúde

1.  Beba muita água
2.  Coma mais o que nasce em árvores e plantas, e menoscomida produzida em fábricas;
3.  Viva com os 3 E's: Energia, Entusiasmo e Empatia;
4.  Arranje tempo para orar;
5.  Jogue mais jogos;
6.  Leia mais livros do que leu em 2012;
7.  Sente-se em silêncio pelo menos 10 minutos por dia;
8.  Durma 8 horas por dia;
9. Faça caminhadas de 20-60 minutos por dia, e enquanto caminha sorria.

Personalidade:

11.  Não compare a sua vida a dos outros. Ninguém faz ideia de como é a caminhada dos outros;
12.  Não tenha pensamentos negativos ou coisas de que não tenha controle;
13.  Não se exceda. Mantenha-se nos seus limites;
14.  Não se torne demasiadamente sério;
15.  Não desperdice a sua energia preciosa em fofocas;
16.  Sonhe mais;
17.  Inveja é uma perda de tempo. Tem tudo que necessita....
18.  Esqueça questões do passado. Não lembre seu parceiro dos seus erros do passado. Isso destruirá a sua felicidade presente;
19.  A vida é curta demais para odiar alguém. Não odeie.
20.  Faça as pazes com o seu passado para não estragar o seu presente;
21.  Ninguém comanda a sua felicidade a não ser você;
22.  Tenha consciência que a vida é uma escola e que está nela para aprender. Problemas são apenas parte, que aparecem e se desvanecem como uma aula de álgebra, mas as lições que aprende, perduram uma vida inteira;
23.  Sorria e gargalhe mais;
24.  Não necessite ganhar todas as discussões. Aceite também a discordância;

Sociedade:

25.  Entre mais em contato com sua família;
26.  Dê algo de bom aos outros diariamente;
27.  Perdoe a todos por tudo;
28.  Passe tempo com pessoas acima de 70 anos e abaixo de 6;
29.  Tente fazer sorrir pelo menos três pessoas por dia;
30.  Não te diz respeito o que os outros pensam de você;
31. O seu trabalho não tomará conta de você quando estiver doente. Os seus amigos o farão. Mantém contato com eles.

A Vida:

32.  Faça o que é correto;
33.  Desfaça-se do que não é útil, bonito ou alegre;
34.  DEUS cura tudo;
35.  Por muito boa ou má que a situação seja.... Ela mudará...
36.  Não interessa como se sente, levanta, se arruma e aparece;
37.  O melhor ainda está para vir;
38.  Quando acordar vivo de manhã, agradeça a DEUS pela graça.
39.  Mantenha seu coração sempre feliz.

Fonte: Blog UATI em Ação