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19 de setembro de 2009

Tudo o que é sólido pode derreter


Tudo o que é Sólido Pode Derreter é uma série juvenil que busca explorar de forma atraente e com bom  humor o universo adolescente a partir do cotidiano de uma jovem, Thereza, que estuda na escola grandes obras da literatura de língua portuguesa, descobrindo e envolvendo-se com suas histórias.

Viajando por entre alguns clássicos da literatura portuguesa e brasileira, a série dialoga com o público jovem da atualidade, traçando paralelos entre livro e vida e construindo uma crônica juvenil delicada e divertida, que mescla humor e drama para abordar o tema da transição para a idade adulta.

Durante cada um dos 13 episódios, acompanhamos a aproximação da adolescente à obra em questão, traçando paralelos lúdicos e sentimentais. São amplamente exploradas as possibilidades cênicas e dramáticas do encontro entre a realidade juvenil retratada e o vasto mundo ficcional presente na obra literária.

É ótimo para quem não conhece as obras literárias e ao final de cada episódio, a vontade por conhecer a obra retratada é inevitável.

Fotos dos episódios:


O Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente

Sermões, de Padre Antonio Vieira

Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões
Canção do Exílio, de Gonçalves Dias
Senhora, de José de Alencar
Macário, de Álvares de Azevedo
Dom Casmurro, de Machado de Assis
Ismália, de Alphonsus de Guimaraens
Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade

Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres, de Clarice Lispector

Quem casa quer casa, de Martins Pena

O Guardador de Rebanhos, de Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)
Macunaíma, de Mário de Andrade

Confira no site da série o dia e o horário de exibição na Tv Cultura, mas se não quiser esperar para ver na televisão, todos os episódios da 1ª temporada estão disponíveis no mesmo site.

Natassia

16 de setembro de 2009

S.O.S. Português I


Pelas novas regras ortográficas, como usar o hífen em segunda-feira, super-homem e bem-vindo?*

A grafia dessas palavras não foi modificada com o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, em vigor desde janeiro de 2009 (até o fim de 2012, tanto as regras antigas como as novas são aceitas). Outras normas sobre prefixo que foram mantidas:
  • Hiper, inter e super exigem hífen diante de palavras iniciadas pelas consoantes H e R, como em super-habilidade e inter-relação.
  • Além, aquém, bem, ex, super, pós, pré, pró, recém, sem, sota, soto, vice, e vizo sempre exigem hífen, como em recém-formado e além-túmulo.
  • Com mal, deve-se usar o sinal diante de palavras iniciadas pela consoante H ou por vogal, como ocorre em mal-humorado e mal-estar.
  • Des, in e re algutinam-se diante de palavras iniciadas pela consoante H, perdendo-a como em inábil e desumano.
*Publicado na Revista Nova Escola, agosto 2009, pág. 28.

10 de setembro de 2009

Por que eu falo isso?

Quem nunca parou para se perguntar: Por que eu falo etecétera (etc) para designar outros exemplos na minha fala ou no meu texto?

Tudo tem uma possível explicação, no caso de "etc." e outros exemplos abaixo, a origem é do Latim, como a maioria do vocabulário português. Língua que muita gente pensa que está morta, que não é preciso estudar mais, mas este é um assunto a ser discutido em um próximo post.

Então vamos aos exemplos:

Algumas expressões latinas utilizadas até hoje:

alibi: em outro lugar                                              alter ego: outro eu
Agnus Dei: Cordeiro de Deus                              carpe diem: aproveite o dia
Corpus Christi: Corpo de Cristo                         curriculum vitae: percurso de vida
et caetera (etc): e outras coisas                           habeas corpus: que tenhas o corpo
in loco: no lugar                                                    in memoriam: em memória de
in vitro: no vidro                                                  ipsis litteris: pelas mesmas letras
lato sensu: no sentido lato, geral                          per capita: por cabeça
post scriptum (P.S.): depois de escrito

Algumas palavras de origem latina já modificadas:

Negócio: nec (não) + otium (ocio) = negando o ócio
Agenda: agere (verbo agir) = o que deve ser feito
Entusiasmo: en + Theos (deus romano) = cheio de Deus
Sacrifício: sacer (sagrado) + oficium (ofício) = cerimônia religiosa. Geralmente se matava um animal em oferenda, por isso perdeu-se o sentido original da palavra.
Cabelo: capillus - capita (cabeça) + pillus (pelo) = o pelo que cresce na cabeça
Preto/ Apertar: appectoráre (comprimir contra o peito). Uma analogia para o nome da cor, algo denso, espesso, 'apertado'.
Vermelho: vermiculum (vermezinho). Antigamente, eles esmagavam o verme (cochonilha) para fazer a tinta vermelha.
Verde: vivere (algo que está nascendo). É associado com algo que ainda não está pronto.
Senado: instituição onde se reuniam os mais velhos (senex) de Roma, tidos como sábios. O membro dela  era conhecido como 'senator'.
Aniversário: "annus" (ano) + "vertere" (voltar) = aquilo que volta todos os anos.

Estas são alguns poucos exemplos, há mais uma infinidades de palavras de origem latina pura. Sem contar que a Língua Portuguesa também tem influência grega, greco-latinas, árabe, nórdica, africana, indígena e de línguas modernas, como o inglês, francês, italiano, espanhol etc.

E ainda tem gente que pensa que o Latim é uma língua morta. Como pôde-se ver, o latim não está morto, está apenas transformado.

Natassia

4 de setembro de 2009

El 'desfacedor de agravios' y defensor de ideales




Don Quijote de la Mancha es una novela escrita por el español Miguel de Cervantes Saavedra. Su primera parte fue publicada en 1605, con el título de “El ingenioso hidalgo don Quijote de la Mancha” y la segunda parte nombrada “El ingenioso caballero don Quijote de la Mancha”.

Es la segunda obra más traducida en el mundo, sólo pierde ante la Biblia y es considerada la obra más grande de la literatura universal.

Su argumento ridiculiza a un labrador flaco de cincuenta años de edad, Alonso Quijano, que tras leer tantos libros de caballería, muy populares en aquella época, enloquece creyendo ser el héroe de estas novelas. Cabalgando el esquelético Rocinante acompañado por un escudero, su vecino Sancho Panza, recorre la región de La Mancha buscando aventuras, “desfacer agravios” y ayudar a los desfavorecidos y desventurados. Pero sus “hazañas” son luchar contra molinos de viento creyendo ser gigantes, ve en labradores héroes y reyes, en ventas, bellos castillos y en mujeres de vida pecaminosa, hermosas doncellas. Además de llevar consigo un amor platónico por una tal Dulcinea del Toboso, que, en realidad, es una labradora.

El tema principal de la obra gira alrededor de si es posible encontrar un ideal en lo real. Preguntas, como ¿A qué debe atenerse el hombre sobre la realidad? ¿Qué idea puede hacerse de ella mediante al ejercicio de la libertad? ¿Podemos cambiar el mundo o el mundo nos cambia a nosotros? ¿Qué es lo más cuerdo o menos loco? ¿Es moral intentar cambiar el mundo? ¿Son posibles los héroes?, se cuestionaba el autor, que pasó grande parte de su vida en la cárcel, pensando en esta temática.

Sus dos personajes centrales, don Quijote y Sancho, constituyen una síntesis política del ser humano. Sancho representa el apego a los valores materiales, mientras que don Quijote ejemplifica la entrega a la defensa de un ideal libremente asumido. Pero no son dos figuras contrarias, sino complementarias, que muestran la complejidad de la persona, materialista e idealista a la vez.

Sin embargo esta obra significa mucho más que una burla a los libros de caballería y encontrar un ideal en lo real. Por la riqueza y complejidad de su contenido y de su estructura y técnica narrativa, ella admite muchos niveles de lectura e interpretaciones tan diversas, que va desde considerarla una obra de humor, una destilación de amarga ironía, hasta un canto a la libertad y muchas otras.

Natassia

1 de setembro de 2009

Una chiquita contestadora

El domingo pasado, 30 de agosto, fue inaugurada en Buenos Aires, Argentina, una estatua de Mafalda, un personaje de las tiras de prensas que es caracterizada por ser el "espejo de la clase media latinoamericana y de la juventud progresista" y se muestra preocupada por la humanidad y la paz mundial, y se rebela contra el mundo legado por sus mayores.

Estatua del personaje Mafalda en el barrio de San Telmo, en Buenos Aires. La pieza, que tiene el tamaño de una niña de 8 años, fue hecha por el escultor Pablo Irrgang. (Foto: AFP)

La primera tira fue lanzada en 1962, en medio de una instabilidad política de Argentina. Por su rasgo contestador de las inquietudes sociales, el personaje Mafalda, junto con sus amigos ha tenido mucho éxito. Contestaciones que hasta hoy influencia a mucha gente en todo el mundo.

Hay un sitio en web hecho en su homenaje, dónde están todos los personajes, su autor y su historia. Pero, por causa de los derechos autorales, no hay tiras, pero es valida su visita.

Natassia