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29 de junho de 2010

Diversidade brasileira


Assaltante Nordestino
- Ei, bichin... Isso é um assalto... Arriba os braços e num se bula nem faça muganga...
Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim se não enfio a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora! Perdão, meu Padim Ciço, mas é que tô com uma fome da moléstia...

Assaltante Mineiro
- Ô sô, prestenção... Isso é um assarto, uai... Levanta os braço e fica quetim quesse trem na minha mão tá cheio de bala... Mió passá logo os trocado eu num tô bão hoje. Vai andando, uai!
Tá esperando o quê, uai!!

Assaltante Gaúcho
- O, Guri, ficas atento... Bah, isso é um assalto... Levanta os braços e te aquietas, tchê! Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê. Passa as pilas pra cá! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala.

Assaltante Carioca
- Seguinte, bicho... Tu te deu mal. Isso é um assalto. Passa a grana e levanta os braços, rapá...
Não fica de bobeira que eu atiro bem pra #&$@?? Vai andando e, se olhar pra trás, vira presunto...

Assaltante Baiano
- Ô, meu rei... (longa pausa) Isso e um assalto... (longa pausa). Levanta os braços, mas não se avexe, não... (longa pausa). Se num quiser, não precisa levantar, pra num ficar cansado...
Vai passando a grana, bem devagarinho... (Longa Pausa). Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado... Não esquenta, meu irmãozinho (longa pausa). Vou deixar teus documentos na encruzilhada...

Assaltante Paulista
- Ôrra, meu... Isso é um assalto, meu... Alevanta os braços, meu... Passa a grana logo, meu...
Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o ingresso do jogo do Corinthians, meu... Pô, meu, se manda, meu...

Retirado do blog Ad oculare

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