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18 de dezembro de 2010

Descubra Machu Picchu pelo Caminho Inca


Machu Picchu, no Peru, foi encontrada em 1911 pelo explorador americano Hiram Bingham. Até então, nativos e moradores da região eram os únicos que sabiam de sua existência. Hoje, um trem leva apenas 3h até a cidade inca. Mas uma boa opção para conhecê-la é ainda a mais difícil: o Caminho Inca. Percorrer o trajeto, que parte de Cuzco, revela paisagens e construções deslumbrantes que o percurso pela ferrovia insiste em esconder.


A trilha até Machu Picchu não é fácil. Exige preparo físico, principalmente pelas altitudes, que variam entre 2 mil e 4 mil metros. Feita em quatro dias, o trajeto fica menos cansativo.

Comece pelo km 88, de onde partem a maioria dos visitantes. No primeiro dia são 4h até Huayllabamba, um pequeno povoado indígena. 

O segundo dia é mais penoso por conta da variação de altitude, que chega a 4.200m no monte Warmihuañusca. Depois de cruzar o pico, você desce até Pacaymayu, segundo ponto de acampamento.

No terceiro dia são 17km. Nesse trecho está Phuyupatamarca – o “povoado sobre as nuvens” -, um dos mais belos do caminho. A partir daí a trilha começa a descer até chegar a Wiñayhuayna.

O quarto dia é mais fácil, entretanto, é necessário acordar cedo: umas 4h. Alcançar a cidadela antes das 7h é uma boa, porque o trem com turistas ainda não chegou – são quase mil visitantes por dia.

Na cidadela

Machu Picchu é dividida em três setores: urbano, agrícola e os adjacentes. No primeiro só tinham acesso pessoas da alta classe. Ao todo são 172 espaços, interligados por 109 escadarias. São várias fontes, templos, casas e depósitos, dos quais se destacam o Templo de las Tres Ventanas e del Sol e o Intihuatana (pedra que funcionava como relógio solar). 

No agrícola, dividido em alto e baixo, algumas ruínas estão cobertas pela vegetação. O Puesto de Vigilância dá uma vista geral da cidadela e é um dos melhores locais para fotografar

Reportagem escrita por Christian Brandão no site Roteiros Incríveis
 
Natassia

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