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6 de janeiro de 2012

A vida da gente



Há muito tempo, digamos uns 5 ou 6 anos, não acompanhava uma novela como estou acompanhando "A Vida da Gente". As novelas que há por aí não têm um roteiro original, apesar de haver algumas influências, como o coma da Ana, que foi inspirada no filme "Fale com Ela" (de Pedro Almodóvar), e ao mesmo tempo que seja verossímel, pois há pessoas que têm as características das personagens.

Como descreve Nilson Xavier:

Com uma narrativa que lembra a do seriado dramático americano, A Vida da Gente é de um conteúdo pouco visto na televisão brasileira, principalmente em novelas. Chamou até mesmo a atenção do Ministério da Justiça, que em novembro reclassificou a trama para “não recomendada para menores de 10 anos”, acusando-a de “angustiante” (entre outras coisas). O que se vê no ar pode até ser angustiante, mas temos de convir que seja de uma qualidade irretocável.



Percebe-se durante a exibição dos capítulos (e meu ponto de medida é o Twitter) uma verdadeira catarse, que faz com que o público vibre e se emocione junto com os personagens. E essa reação só funciona quando o tom naturalista dado ao drama psicológico é tratado com toda a sensibilidade que a situação exige – o que A Vida da Gente faz com propriedade.


Não vou aqui enumerar todas as qualidades da novela, já bastante decantadas. Mas essa comoção generalizada não poderia significar outra coisa senão o reflexo da penetração da novela e do fascínio que ela exerce sobre o seu público – não importando se Ana ou Manu tocam diferente em cada um dos que torcem por uma ou outra personagem. E a novela não passa despercebida nem mesmo pelos que dizem não gostar e a acusam de “triste demais”. Ou “angustiante”, como quer o MJ.


Abordando vários temas, além do principal, como a adoção, o alcoolismo, a vida ativa da 3ª idade, rejeição de pais aos filhos, situações que o tempo e o destino criam etc. Essa novela vai entrar para a história, pelo menos para a minha.

Eu recomendo que assitam!!!

Natassia


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